igreja perseguida

Igreja cresce na Ásia Central através de presos e ex-viciados em drogas

Portas Abertas compartilhou relatório sobre o crescimento da igreja local.

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Cristã na prisão (Foto: Reprodução/Portas Abertas

Segundo o pesquisador do Portas Abertas, Stefan, a igreja local na Ásia Central era pequena quando ele a visitou pela primeira vez nos anos 80. Mas desde aquela época, Deus agiu poderosamente e no meio de pessoas que você não esperaria que fossem se tornar crentes em Jesus.

Ao compartilhar suas experiências, Stefan confessa amar falar sobre a igreja na Ásia Central, ressaltando a beleza da mesma. “Minha primeira viagem até lá foi em 89. Naquela época, a Ásia Central ainda era parte da antiga União Soviética. Existiam pequenas comunidades de Cristãos nesses países, a maioria com descendência Russa ou Alemã. Em 1989 o número total de crentes  estimados  na Ásia Central era de cerca de 150”, contou ele.

Stefan fala sobre a tentativa de ajudar as igrejas Russas e Alemãs, e ao mesmo tempo tentar ajudá-los a alcançar a população nacional, o que era muito difícil, pois havia pouco interesse em alcançar outros e muito interesse em preservar sua própria igreja.

“Quando voltei em 2014 para uma conferência secreta com líderes de países Ásia Central, fui surpreendido por 100-150 líderes de igrejas, todos com descendência da Ásia Central. E foi um sinal claro de que Deus havia começado a construir uma igreja nesta parte remota do mundo. Algo especial tinha acontecido nas últimas décadas”, disse.

Ele explica também como a situação da igreja na Ásia Central enfrenta dificuldades: “A Rússia não está mais no controle – mas para construírem uma identidade nacional, eles usam o Islamismo, o que é um problema se você não é muçulmano, especialmente se esta ativo no evangelismo. Então é difícil para as igrejas alcançarem muçulmanos e mais difícil ainda para cidadãos que se convertem a Jesus Cristo”, conta.

Agir de Deus

É emocionante como Deus está construindo sua igreja nesta área do mundo. Ele as alcança de forma especial, muitas vezes cuidando de pessoas que estão à margem da sociedade. Quando penso na Ásia Central, eu penso em um crente ativo que costumava ser um criminoso. Por seus crimes ele passou muitos anos preso, e enquanto estava na prisão, ele foi visitado por uma mulher que levava comida para ele e para outros prisioneiros. Ela não podia falar sobre sua fé, então ela simplesmente entrava na prisão para entregar comida.

Após ser solto, ele procurou pela mulher e perguntou qual era o segredo dela: “Por que tem nos visitado na prisão por tanto tempo e nos trazendo essa comida?” Foi quando ela o respondeu falando sobre sua fé em Jesus e ele disse: “Eu quero saber mais sobre Jesus”. E então ele se converteu e passou a visitar presos para ajudá-los da mesma forma. Eles têm uma comunidade inteira de pessoas que estiveram na prisão.

O Senhor está construindo uma comunidade especial, não só entre prisioneiros mas também pessoas que eram viciadas em drogas, o que é muito recorrente na Ásia Central. Deus tem libertado vícios e trazido paz para as almas. Existem muitas perseguições, mas também existe muita esperança.

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