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Hong Kong tem alta abstenção em eleição controlada pela China

Novo sistema controla quem pode se candidatar e reduz cadeiras eleitas.

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Polícia de Hong Kong cerca manifestantes
Polícia de Hong Kong cerca manifestantes (Foto: Reprodução/Flickr)

As eleições legislativas de Hong Kong tiveram baixa participação neste domingo (19), a medida em que o regime comunista da China aumentou o controle sob a região e impôs candidatura “apenas para patriotas”, além de um novo sistema que reduz as cadeiras eleitas diretamente e controla quem pode concorrer.

Desde que houve uma crescente onda de manifestações por independência da região autônoma, Pequim vem se impondo contra os cidadãos, que lutam por democracia desde 2019.

Segundo as novas regras, todos os candidatos tiveram de se submeter a uma série de avaliações para saber seu patriotismo e lealdade política ao regime ditatorial da China. Além disso, apenas 20 dos 90 assentos do do Conselho Legislativo (o “LegCo”) serão eleitos diretamente.

Com isso, a maioria das cadeiras será escolhida por um comitê de 1.500 pessoas ligadas ao Partido Comunista da China (PCCh), totalizando 40 caadeiras.

As 30 restantes serão eleitas por comitês pró-Pequim que representam organizações empresariais e outros setores.

As urnas foram fechadas às 22h30 do horário local (11h30, no horário de Brasília), após estarem abertas por 14 horas. Às 21h30, apenas 29,3% dos eleitores foram votar. Em 2016, eram 52,6%.

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