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Governo do Reino Unido deve agir contra genocídio na China

Emenda pede que país considere direitos humanos para acordos econômicos.

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Ilustração de homem preso China AID
Ilustração de homem preso (Foto: Reprodução/China AID)

A organização Portas Abertas está trabalhando em apoio as tentativas de constranger o governo do Reino Unido a levar os direitos humanos em consideração em seus acordos comerciais com outros países, através da chamada “Emenda Genocídio”.

A proposta de emenda à Constituição foi apresentada por Lord Alton para ser implementada na Lei Comercial do Governo. A ideia do político é que os tribunais britânicos passem a avaliar se um país está cometendo genocídio antes de entrar nos acordos comerciais com o Reino Unido.

Isso forçaria o governo a revisar todos os acordos comerciais, incluindo os assinados com a China, tendo em vista o tratamento que dão as minorias e a repressão imposta contra Hong Kong. Para o porta-vos da organização Portas Abertas no Reino Unido, Dr. David Landrum, o governo deve “parar de fechar os olhos ao genocídio”. 

“O extermínio deliberado de todo um grupo de pessoas é um extraordinário ato de maldade”, disse ele. “Se afirmamos valorizar a bondade e a justiça, isso exige uma resposta.”

A aprovação da emenda definiria “uma declaração de intenções para o papel do Reino Unido na proteção dos direitos humanos globalmente”, continuou ele. 

“Se a emenda for aprovada, permitirá que nosso país identifique o genocídio e nos obrigará a fazer algo a respeito. Do jeito que as coisas estão, não temos um mecanismo para determinar se o genocídio está acontecendo e quem é cúmplice dele“, explicou

De acordo com o Christian Today, a Portas Abertas está pedindo aos apoiadores que escrevam aos seus parlamentares antes da votação de terça-feira para exortá-los a apoiar a emenda. O Dr. Landrum disse que os parlamentares não devem ser influenciados por questões econômicas.

“Está claro que o impacto econômico não será nada parecido com o que custou à economia do Reino Unido abolir a escravidão”, disse ele. “Como os abolicionistas, temos a oportunidade de fazer a coisa certa. É hora de parar de fechar os olhos ao genocídio. Espero que passemos neste teste moral”, continuou.

 

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