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Governador de Nova York renuncia em meio a acusações de assédio sexual

Relatório acusa Andrew Cuomo de criar ambiente hostil de trabalho para mulheres.

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Andrew M. Cuomo
Andrew M. Cuomo (Foto: Seth Wenig/AP)

Andrew Cuomo, governador de Nova York, anunciou a sua renúncia depois de ser acusado por fontes confiáveis de assédio sexual e também sobre a polêmica de ter colocado indivíduos testados positivos para Covid-19 em lares de idosos.

Nesta terça-feira, durante um discurso que foi transmitido pela televisão, Cuomo alegou inocência diante das acusações, mas também informou que deixaria o cargo de governador para evitar mais desavenças partidárias.

“A melhor maneira de ajudar agora é me afastar e deixar o governo voltar a governar”, disse ele.

Cuomo já estava em seu terceiro mandato, corria o risco de enfrentar impeachment por causa de seus diversos escândalos. O governador observou que sua renúncia entraria em vigor em duas semanas.

Investigadores lançam relatório

Uma semana antes do abandono do cargo, foi lançado um relatório sobre uma investigação independente que descobriu que o governador do estado de NY havia assediado várias mulheres.

“Nós, os investigadores nomeados para conduzir uma investigação de alegações de assédio sexual pelo governador Andrew M. Cuomo, concluímos que o governador se envolveu em conduta que constitui assédio sexual sob a lei federal e do estado de Nova York”, diz o resumo executivo do relatório.

Eles também descreveram que as vítimas teriam sido funcionário atuais e ex-funcionários do Estado de Nova York, se envolvendo em toques não consentidos, além de fazer diversos comentários ofensivos sexualmente criando hostilidade para as mulheres no trabalho.

A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, disse em um comunicado que as revelações de abuso foram muito tristes para o Empire State, e também agradeceu as mulheres que contaram suas histórias detalhadas para que os investigadores descobrissem a verdade, relatou o The Christian Post.

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