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“Fungo negro” está afetando pacientes com covid na Índia e pode virar epidemia

A doença têm se espalhado por diversos estados indianos.

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Coronavírus na Índia
Coronavírus na Índia (Foto: Anupam Nath/AP)

A infecção rara, chamada de mucormicose, tem uma taxa de mortalidade de 50%, podendo correr o risco de ter que tirar os olhos ou osso da mandíbula para sobreviver.

As autoridades de Saúde do país, disseram que os governadores dos Estados indianos deveriam declarar epidemia depois que as mortes por causa de “fungos negros” aumentaram.

Milhares de casos de pacientes com Covid-19 foram tratados na índia, alguns recuperados enquanto outros permanecem em recuperação.

A suspeita dos médicos em relação ao surgimento do fungo negro é o uso dos esteroides que foram usados para tratar os pacientes com coronavírus.

A BBC informou que os médicos disseram que o fungo parece atacar entre 12 a 15 dias após o paciente se recuperar da covid, e que os diabéticos têm um risco ainda maior.

Índia vive uma grande crise na saúde

O fungo negro já afetava a Índia antes mesmo da Covid-19, e agora cresce rapidamente nos pacientes com a doença, podendo afetar seriamente o sistema respiratório.

Muitos estados têm sofrido escassez com o medicamento antifúngico anfotericina B, usado no tratamento do fungo, pois as autoridades não previam o número de casos.

“Se alguém tem uma doença ou toma medicamentos que suprimem o sistema imunológico, ou fica exposto a superfícies molhadas, pode contrair a doença”, explicou VK Paul à CNN

“Para o tratamento da Covid-19 usamos remédio que suprimem nosso sistema imunológico, e quando esses pacientes recebem oxigênio há o uso de um umidificador com captação de água que pode aumentar a tendência ao fungo”, concluiu.

Segundo o médico Tatyarao Lahane, oficial de saúde em Maharashtra, eles estão recebendo em média 100 casos por dia, sendo que só nesse estado tem cerca de 800 pessoas infectadas hospitalizadas infectadas pelo fungo negro, de acordo com a CNN.

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