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Filosofia de vida confusa de pais afasta crianças do Cristianismo, diz estudo

Pesquisa mostra que opiniões de pais auto-identificados como cristãos não difere dos não-cristãos.

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Crianças em sala de aula
Crianças em sala de aula (Foto: Reprodução/Unsplash)

As opiniões dos pais cristãos que contradizem os ensinamentos de sua fé pode levantar preocupações sobre sua capacidade de fornecer a seus filhos uma educação baseada em ensinamentos bíblicos autênticos, de acordo com uma nova pesquisa nos Estados Unidos.

A pesquisa foi lançada pelo Centro de Pesquisa Cultural da Arizona Christian University lançou a terceira parte do seu estudo American Worldview Inventory, que fornece “uma visão detalhada de como a visão de mundo dos pais de pré-adolescentes erra o alvo”.

Participaram da pesquisa em uma primeira amostra 600 pais de crianças menores de 13 anos, enquanto que em uma segunda amostra foram 1.000 pais de pré-adolescentes, com idades acima dos 13 anos.

Para a realização da estudo, os pesquisadores dividiram os entrevistados em duas categorias: todos os pais de pré-adolescentes e pais de pré-adolescentes auto-identificados como cristãos.

Os resultados da pesquisa revelaram que, na maioria dos casos, as opiniões e crenças dos pais cristãos auto-identificados de pré-adolescentes não diferem drasticamente das opiniões e crenças dos pais de pré-adolescentes como um todo.

Resultados

Enquanto 24% dos pais de pré-adolescentes veem a Bíblia como sua “fonte primária de orientação moral”, 33% dos pais cristãos auto-identificados disseram o mesmo. Além disso, 26% por cento dos pais com filhos menores de 13 anos rejeitam “a crença de que absolutos morais não existem” e acreditam que “os indivíduos determinam a verdade por si mesmos”, juntamente com 24% dos pais cristãos auto-identificados.

Apenas 29% dos pais com filhos pré-adolescentes pensam que “a base da verdade é Deus, revelado através da Bíblia”, junto com 38% dos pais cristãos auto-identificados. A proporção de todos os pais de pré-adolescentes e pais especificamente cristãos de pré-adolescentes que “rejeitam a afirmação de que não há verdade moral objetiva” e acreditam que ela “é sempre pessoal e subjetiva” foi medida em 35% e 38%, respectivamente.

Enquanto a maioria dos pais cristãos auto-identificados (55%) vê a Bíblia como “as palavras exatas de Deus”, apenas 42% dos pais em geral possuem a mesma crença sobre a Bíblia. Quando perguntados sobre escolhas de estilo de vida, apenas 10% dos pais de pré-adolescentes acreditam que “a riqueza acumulada nos é confiada por Deus para administrarmos de acordo com Seus propósitos”.

Apenas um número ligeiramente maior de cristãos auto-identificados (14%) segue essa visão do dinheiro. Quinze por cento dos pais pré-adolescentes em geral pensam que “o sucesso é a obediência constante a Deus”, junto com 21% dos pais cristãos auto-identificados.

Além disso, 27% dos pais de pré-adolescentes e 23% dos pais cristãos auto-identificados “não aceitam a noção de que ter fé é mais importante do que qual fé”. Quando perguntados se eles acreditavam que o “propósito da vida é conhecer, amar [e] servir a Deus com todo o seu coração, mente, força e alma”, 28% da amostra completa de pais pré-adolescentes responderam afirmativamente, como fez 37% da subamostra de pais pré-adolescentes cristãos.

Aproximadamente metade dos pais de pré-adolescentes (49%) e uma pequena maioria dos pais cristãos de pré-adolescentes (52%) concordam que “declarar intencionalmente deduções fiscais para as quais você sabe que não é elegível é moralmente inaceitável”.

Em um comunicado, George Barna, diretor de Pesquisa do Centro de Pesquisa Cultural, alertou sobre o impacto que a adoção de uma “filosofia de vida confusa” pelos pais que não reflete o cristianismo bíblico autêntico tem sobre seus filhos: “Quando as crianças são expostos a ensinamentos – por meio de palavras ou ações, formais ou informais – que são contraditórios, eles naturalmente concluem que a fé cristã é inerentemente contraditória e, portanto, pode não ser o que eles procuram como filosofia de vida”.

“Os pais, aos quais a Bíblia atribui a responsabilidade primária de moldar a visão de mundo de seus filhos, são chamados a equipar os jovens para crescer no relacionamento e no serviço a Deus. Isso requer o desenvolvimento intencional e consistente de uma cosmovisão bíblica nas mentes e corações das crianças, uma vez que a cosmovisão de cada pessoa começa a se desenvolver antes do segundo aniversário”, acrescentou.

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