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Filha de Flordelis admite participação no assassinato de Anderson do Carmo

Simone dos Santos diz que sofria assédios e que Flordelis não sabia sobre o crime.

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Anderson do Carmo e Flordelis. (Foto: Divulgação/Gideões)

Simone dos Santos, filha da deputada Flordelis, admitiu nesta sexta-feira (22) ter dado dinheiro para sua irmã, Marzy Teixeira, matar o pastor Anderson do Carmo, no qual acusa de assediá-la. Ela pagou R$ 5 mil para Marzy lhe ajudar no crime.

“Ele sempre demonstrou (interesse), mas começou a dar a entender em 2012, quando ele começou a pagar meu tratamento. Ele falava para eu olhar para ele com carinho. Disse que se eu não andasse na cartilha dele, ele não pagaria meu tratamento”, contou a filha da parlamentar.

Simone afirmou que o pastor se masturbava no pé de sua cama e que subia até seu quarto “de manhã e de noite”, o que teria motivado o crime. Ela sugere que Anderson buscava favores sexuais em troca de seu tratamento e que por isso procurou a irmã para matá-lo.

Ao falar sobre o crime, ela disse não saber se Teixeira contratou alguém para cometer o crime, mas que teria pago para que ela resolvesse tudo.

“Dei R$ 5 mil para Marzy, disse que não aguentava mais. Pedi para ela me ajudar. Disse que estava passando por maus momentos. Não havia um plano. Só estava desesperada. Todos os dias ele subia no meu quarto de manhã e à noite. Mas eu nem acreditava que ela (Marzy) teria coragem de fazer isso de fato. Entreguei a ela o dinheiro e depois não soube de mais nada”, afirmou.

Quando questionada se Flordelis sabia de sua intenção de matar Anderson, Simone respondeu que a deputada não sabia e que também não contou para a mãe sobre o assédio que sofria. “Ele sempre teve segundas, terceiras e quartas intenções comigo. Não tive coragem de contar para a minha mãe. Ela era cega, apaixonada por ele”, desabafou.

Antes do relacionamento com Flordelis, o pastor teria namorado Simone, o que foi confirmado por Maria Edna do Carmo, mãe de Anderson, em depoimento prestado em junho de 2019 à Polícia Civil, que relatou boatos de que a vítima e a suspeita estavam tendo um caso amoroso.

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