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Filha bate em mãe idosa porque tentava ir na igreja durante pandemia

Idosa agredida ficou com arranhões e cortes com sangramento.

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Viatura da Polícia Militar
Viatura da Polícia Militar de Campo Grande (Foto: Divulgação/1º BPM)

Uma idosa de 67 anos foi agredida pela própria filha, de 48 anos, porque tentava ir à igreja durante pandemia, mesmo seguindo todos os cuidados, incluindo o uso de máscara. Ela queria participar do culto porque seria a posse de um novo pastor.

O caso aconteceu na semana passada, no Bairro Jardim Presidente, em Campo Grande, segundo o Campo Grande News, sendo que a filha morava há dois anos com os pais, depois de ter vindo de Corumbá supostamente para cuidar deles.

Segundo boletim de ocorrência feito na delegacia, a mulher passou a beber e a ficar muito agressiva, vindo a atacar a mãe quando ela falou que ia a igreja, segurando e agredindo para que ela não saísse de casa para participar do culto religioso.

“Nesse dia, ela havia bebido muito e a mãe se arrumou com máscara e tudo e falou que ia para a igreja. A filha disse que ela não ia e passou a segurar e a chacoalhar a mãe com força”, descreve a delegada Sueli Araújo Lima Rocha.

A delegada conta que a mulher não queria deixar a mãe sair, supostamente, por conta dos casos da covid-19, e acabou ainda sendo defendida pelo pai, que concordou com as agressões contra a mãe, que foi arranhada, ficando com cortes com sangramento.

Foi a própria vítima que chamou a Polícia Militar e as duas foram encaminhadas à Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), que decretou a prisão em flagrante da filha por violência doméstica dolosa, que responderá em liberdade após passar por audiência de custódia.

O caso acabou gerando espanto na delegada, que ficou surpresa com a ação de uma filha contra a própria mãe. A delegada também explicou que mulheres também podem responder pela Lei Maria da Penha.

“Vale ressaltar que mulheres também podem responder pela Lei Maria da Penha, principalmente quando se verifica a violência de gênero diante da subordinação da mulher em relação à outra”, explica Sueli.

 

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