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Feministas invadem igrejas na Polônia depois de decisão proibindo aborto
Tribunal Constitucional do país decidiu que crianças com deformidades não podem ser abortadas.
Feministas decidiram invadir igrejas na Polônia em protesto contra a decisão do Tribunal Constitucional, o supremo tribunal do país, que proibiu o aborto de bebês com malformações. Os magistrados decidiram que crianças deformadas no útero têm direitos à dignidade garantida pelo Estado, assim como sua proteção.
Radicais de esquerda então decidiram iniciar uma série de protestos em mais de uma centena de cidades polonesas, bloqueando ruas e cruzamentos na capital, Varsóvia, além de gritar palavras ofensivas contra o partido que ocupa o poder.
Segundo o Junge Freiheit, as igrejas também viraram alvo de ataques radicais repetitivos nos últimos dias. “Algumas das manifestações são acompanhadas por ações ultrajantes contra locais de culto religioso, como entrar em igrejas durante as missas, profanar símbolos religiosos, destruir fachadas de igrejas ou insultar o clero e os participantes da Santa Missa”, disse o ministro do Interior da Polônia, Mariusz Kamiński.
Apenas durante o final de semana, a polícia registrou 22 interrupções nos serviços religiosos e 79 danos às paredes da igreja, incluindo vandalismos e ataques ofensivos. A residência do arcebispo da Igreja Católica em Pozman, Stanisław Gądecki, virou alvo de manifestações de mulheres com faixas de protestos.
Em Katowice, mulheres que fazem aborto protestaram em frente à catedral local. Também houve manifestações em Przeworsk, onde os manifestantes espalharam as palavras “Cuide do corpo de Cristo – fique longe das mulheres” na fachada de um lugar de culto.
A polícia polonesa tem se empenhado em controlar o radicalismo da esquerda no país, depois que o primeiro-ministro Mateusz Morawiecki editou portaria liberando o uso da força para conter o avanço do vandalismo em todo o país.
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