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Faz de novo, Senhor!

“A criação aguarda ansiosa pela manifestação dos filhos de Deus” – Romanos 8:19

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Jovem orando de joelhos no The Send. (Foto: Renato Lied)

Eu me lembro como se fosse hoje, de assistir por milhares de vezes, o DVD “Brasil Diante do Trono”, que foi gravado no Maracanã. Eu tinha forte a convicção de que eu contemplaria e faria parte da geração que lotaria estádios e clamaria a Deus por um avivamento sobre o Brasil.

Lembro também da música “O país do futebol é o país da adoração”, gravada por André Valadão. Não era apenas uma canção, era a palavra viva sendo declarada sobre o Brasil.

“Nossos estádios ficarão lotados, não só para diversão. Haverá apenas uma torcida vibrando pela salvação”… “Já chegou a bola da vez, o avivamento em nossa geração. Jovens, velhos e crianças marcando o gol da salvação”.

Como é incrível ver o que homens e mulheres de Deus declararam sobre o Brasil, com lágrimas nos olhos e um clamor sedento, hoje tomando forma e se tornando real.

Nos últimos dias, muito se tem falado sobre avivamento e como isso tem causado polêmica no meio dos “crentes”. Já dizia Billy Graham: “avivamento não é descer a rua com um grande tambor; é subir ao Calvário em grande choro”.

Avivamento não se confunde com movimento, com agitação ou emoção. O avivamento é buscado quando a igreja se humilha, quando a igreja ora, quando a igreja busca e se arrepende. Deus é soberano, Ele é quem decide quando e como haverá o derramar do Espírito Santo.

O que temos visto nos últimos dias, não pode ser descrito como algo sem importância. Pessoas passando horas na presença de Deus, lotando estádios, sim! Clamando a Deus, sim! Reconhecendo que precisam de um derramar de Deus, sim! Pessoas chorando pelo pecado, clamando a Deus por um derramar. Em época de apostasia e doutrinas contraditórias, o Espírito Santo tem reavivado obras, despertado pessoas, levantado igrejas. É o clamor dos filhos!

Certa vez, James Edwion Orr, professor da faculdade Wheaton, levou alguns alunos em uma viagem à Inglaterra, em meados de 1940. Eles visitaram a antiga reitoria de Epworth, onde a família John Wesley morava.

Ao lado da cama de John Wesley, tinha dois pequenos círculos, e o tapete estava desgastado. Esse desgaste era das marcas dos joelhos dele, após tantos momentos de oração pelo renovo espiritual da Inglaterra.

Ao embarcar no ônibus, o professor notou que faltava um aluno. Quando ele voltou e subiu as escadas à procura desse aluno, ele o encontrou ajoelhado sobre as marcas e orava assim: “Faz de novo, Senhor” Faz de novo!”. O professor colocou as mãos sobre o ombro do rapaz e disse:  “Vamos, Billy, temos que ir embora”.

Hoje, temos uma nova geração clamando por um derramar do Espírito sobre o Brasil. Pessoas que entendem que o avivamento não é apenas um momento, não é um sentimento. É clamor, é arrependimento, é choro, é mudança de vida, é sede por santidade, é sede pela presença de Deus, é fome por Sua palavra.

Como os filhos de Deus que se levantaram 20, 30 anos atrás, hoje, essa geração se levanta para clamar: Faz de novo, Senhor! Faz de novo! Nós cremos nisso e vamos buscar a face de Deus até que essa terra seja totalmente invadida por Sua glória.

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