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Facebook admite proibição de conteúdos conservadores na plataforma

Organizações cristãs reclamam que os conteúdos bíblicos não estão chegando nas pessoas.

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Facebook
Facebook (Foto: Direitos Reservados/Deposiphotos)

Durante anos os conservadores vêm acusando o Facebook de preconceito político e censura de opiniões. Agora um relatório do Wall Street Journal revela que alguns funcionários da plataforma realmente passaram a censurar e proibir organizações de notícias de direita.

Embora os gerentes da plataforma não concordem com tal ação, o jornal capturou conversas que levantam preocupações de que o Facebook realmente trate os meios de comunicação de forma diferente de acordo com o seu ponto de vista político.

A reportagem do Journal mostrou a organização de direita Breitbart que foi alvo de cencusa na plataforma ano passado durante os protestos deflagrados pela morte de George Floyd nas mãos de policiais de Minneapolis.

“Tire Breitbart do News Tab”, escreveu um funcionário no quadro de bate-papo. Na mesma conversa um pesquisador da empresa respondeu que a empresa poderia enfrentar uma batalha por retrocesso político.

Censura descarada

Apesar desse banimento flagrante não ser comum, o Facebook vem censurando conteúdos que não gosta, apenas não permitindo que outros usuários vejam. Mês passado o “Transparency Center”, do Facebook, admitiu publicamente seus hábitos de Shadowbanning (banir conteúdos).

Nesse sentido, o National Religious Broadcasters relatou que essa política de proibição da sombra não deixa que as mensagens bíblicas sejam entregues para as pessoas, segundo o CBN News.

“A verdadeira extensão das políticas de distribuição de conteúdo do Facebook permanece envolta em segredo – mas a história da plataforma de suprimir as visões cristãs sobre orientação sexual e identidade de gênero, aborto e liberdade religiosa pode fornecer pistas”, disse a estrategista política do NRB Noelle Garnier.

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