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Facada em Bolsonaro completa: 1.000 dias sem respostas

Perguntas sobre o atentado do presidente Jair Bolsonaro ainda continuam um mistério.

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Bolsonaro no momento da facada
Bolsonaro no momento da facada (Foto: Reprodução/Twitter)

Já passaram quase 33 meses desde que Adélio Bispo atentou contra a vida do presidente da República, Jair Bolsonaro, no dia  6 de setembro de 2018 em Juiz de Fora (MG) e ainda continua um mistério.

A teoria de que Adélio Bispo teria agido ao comando de alguém , ainda é um fator forte na investigação. Enquanto isso, os opositores, como o ex-presidente Lula, alegam que não havia sangue na cena do crime.

Nesta quarta-feira (2) o fatídico histórico completou 1.000 dias, e mesmo assim continua sem os fatos totalmente esclarecidos, sendo questionado ainda pelos envolvidos no caso.

A Polícia Federal concluiu que Bispo teria agido sozinho, sem orientação ou ajuda por parte de outrem, depois que averiguou os sigilos bancários e telefônicos do criminoso.

Adélio agiu sozinho?

O mesmo teria alegado que agiu a “mando de Deus”, e mesmo preso ainda teria intenção de agredir o Bolsonaro e também Michel Temer, por causa de uma acusação que ele teria ligação com a maçonaria.

Assim, depois que os psicólogos e psiquiatras diagnosticaram Bispo com “transtorno delirante persistente, alucinações, sensação de perseguição e desconexão com a realidade”, o juiz Bruno Savino o considerou inimputável.

No entanto, Adélio se recusa aos tratamentos disponíveis na segurança máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, alegando que não tem doença mental. Ele ficará detido até junho de 2022 e depois realizará novos exames.

O agressor não conseguiu a transferência para um hospital psiquiátrico em Juiz de Fora por falta de vagas.

Quem pagou pela defesa do agressor de Bolsonaro?

Mas a pergunta que não quer calar é “quem pagou pela defesa de Adélio?”, um questionamento sem respostas desde que o advogado Zanone Oliveira assumiu a defesa do agressor do atual presidente.

Outro fato polêmico que surgiu foi que Bispo teria sido filiado ao PSOL, partido de esquerda, oposição ao atual governo. A coligação confirmou sua participação entre os anos de 2007 a 2014.

Também foi confirmado que no dia do crime, Adélio estava na Câmara dos Deputados, a milhares de quilômetros onde aconteceu o atentado contra a vida de Bolsonaro. Além disso, a dona da pensão onde ele ficou e um hóspede teriam falecido.

Mesmo diante das provas apresentadas aqui, e muitas outras, o tribunal brasileiro ainda alega que o agressor do presidente não pode ser punido por sofrer de transtorno mental, e inclusive não pode ter nenhuma disciplina enquanto estiver preso.

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