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Ex-policial conta ter testemunhado extração de órgãos industrializada na China
PCCh comanda o mercado de transplantes no país e é o responsável pela matança de prisioneiros.
Um ex-policial que trabalhava na segurança de de locais de execução em Zhengzhou, centro da China, que chamaremos de Bob (pseudônimo), presenciou a extração de órgãos de prisioneiros no corredor da morte, de forma aberta.
Hoje Bob mora nos Estados Unidos, e contou ao Epoch Times sua experiência em uma entrevista. Ele disse que era um participante involuntário de uma cadeia de suprimentos industrializadas que convertia os órgãos de seres humanos vivos em produtos para o comércio de órgãos.
Os ativos dessa máfia incluem o sistema judiciário, a polícia, as prisões, os médicos, e os funcionários do Partido Comunista Chinês que estabelecem os procedimentos e dão as ordens.
Em 1996, Bon entrou para a polícia civil, porém em 1999 ele criticou as autoridades em uma postagem online e foi detido por mais de um ano. Lá dentro ele observou como era o procedimento para os prisioneiros no corredor da morte, da condenação à extração dos órgãos.
Contos reais de terror
Os prisioneiros caíram no chão sem vida, baleados, na mesma hora foram carregados para um van branca, onde dois médicos de branco aguardavam os corpos ainda quentes serem abertos para extrair os órgãos para vender no mercado de transplantes.
Apesar de parecer uma cena de filme de terror, é a realidade que Bob presenciou.
Após ser condenado à morte, o preso tinha suas mãos e tornozelos golpeados para evitar uma possível fuga, a próxima etapa era uma exame de sangue para identificar possíveis doadores, além de verificar a saúde mental e física na sala médica da detenção.
“Pelo que eu sei, ninguém disse aos prisioneiros no corredor da morte que seus órgãos seriam extraídos”, disse Bob.
No local da execução os prisioneiros eram dispostos em linha para serem alvejados na nuca, os programados para extração de órgãos, geralmente de 20 a 30 anos, tinham uma droga injetada supostamente para aliviar suas dores, mas o motivo real era para que o sangue não coagulasse danificando os seus órgãos.
Com o passar dos anos, inúmeras evidências apontam para um amplo sistema de extração de órgãos de prisioneiros orquestrada pelo Partido Comunista da China (PCCh). Em 2019, um tribunal concluiu que o regime estava matando uma enorme escala de condenados para extrair os seus órgãos e abastecer o mercado de transplantes.
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