igreja perseguida

Em três semanas, pelo menos 37 cristãos foram mortos na Nigéria

As autoridades do país e a comunidade internacional devem unir esforços para combater o extremismo.

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Rebecca cristã nigeriana (Foto: Reprodução/YouTube)

O estado de Benue, na Nigéria, tem sido palco de uma série de ataques violentos contra cristãos nas últimas três semanas. De acordo com o Morning Star News, 37 cristãos foram brutalmente mortos por militantes Fulani e outros grupos terroristas.

Essa onda de violência teve início em 30 de junho, quando homens armados atacaram, matando um cristão e deixando outros dois feridos. Em 8 de julho, duas comunidades cristãs foram alvo de um bando de terroristas, resultando no massacre de 30 cristãos. Recentemente, em 16 de julho, mais seis cristãos foram mortos em outra ação brutal.

Um morador local, que testemunhou um dos ataques, relatou ao Morning Star News: “Os terroristas, acompanhados por pastores armados (militantes), primeiro atacaram a vila de Igba-Ukyor, onde mataram cinco cristãos, e depois seguiram para uma segunda vila, Tse Baka, onde mataram um cristão”.

Os Fulani, um grupo étnico majoritariamente muçulmano, são conhecidos como o maior grupo étnico nômade do mundo. Embora a maioria dos Fulani viva pacificamente com seus vizinhos, os militantes Fulanis, radicalizados por uma interpretação extrema do Islã, emergiram com intenções jihadistas. Esses militantes, junto com outros grupos terroristas e bandidos violentos na Nigéria, têm contribuído para tornar o país um dos lugares mais perigosos para os cristãos.

A perseguição religiosa tem sido uma triste realidade na Nigéria, e a violência contra os cristãos tem se intensificado nos últimos anos. Os ataques frequentes têm gerado medo e insegurança entre as comunidades cristãs, que vivem sob a constante ameaça desses grupos extremistas.

Diante desse cenário de violência, é urgente que medidas sejam tomadas para proteger a liberdade religiosa e garantir a segurança dos cristãos na Nigéria. As autoridades do país e a comunidade internacional devem unir esforços para combater o extremismo e garantir que todos os cidadãos, independentemente de sua religião, possam viver em paz e segurança.

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