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Ditador Nicolás Maduro tenta comprar apoio de evangélicos com subsídios

Conselho Evangélico da Venezuela nega apoio a Maduro e afirma que uma fé politizada é desleal.

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Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, se encontra com pastores evangélicos (Foto: Reprodução/Evangélico Digital)

No dia 19 de janeiro, Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, anunciou um novo plano “Minha Igreja Bem Equipada” para renovar edifícios de igrejas evangélicas, em uma reunião com um grupo de pastores evangélicos membros do Movimento Evangélico Cristão da Venezuela (MOCEV).

Nesse sentido, apesar do que o nome do grupo indica, MOCEV não representa todos os pastores do país, já que amplos setores evangélicos na Venezuela estão se distanciando ou estão claramente contra o governo de Nicolás Maduro.

Além disso, Maduro disse aos pastores no evento que lhes seriam concedidos espaços na televisão e no rádio venezuelanos. Outras iniciativas apresentadas pelo regime venezuelano são um novo projeto de “Igreja Social” que deveria servir como um meio para os mais necessitados através de programas de alimentação nas igrejas.

Deste modo, em um ponto da reunião, vários pastores evangélicos impuseram as mãos ao ditador comunista para abençoá-lo. Entre aqueles que não participaram do evento estavam os membros do Conselho Evangélico da Venezuela (CEV), organização membro da Aliança Evangélica Mundial.

No entanto, para evitar confusões, eles emitiram uma declaração dizendo que o CEV não fez e não fará nenhum pedido de fundos administrados por órgãos governamentais para cobrir despesas com a construção de templos, a organização de eventos religiosos, uma vez que esta é a responsabilidade dos membros da igreja e de seus doadores.

Segundo Evangelical Focus, a declaração afirmou que os evangélicos não têm um líder supremo ou porta-voz oficial, de modo que ninguém pode falar por todos os evangélicos, muito menos aqueles que vêm a ser impostos por órgãos externos às próprias comunidades evangélicas.

“Uma fé politizada é desleal, assim como tola e desastrosa para a igreja. A politização da fé nunca será um símbolo de força, mas de fraqueza. A alma evangélica não está à venda, ela já foi comprada com um preço infinito”, conclui a declaração do CEV.

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