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Distrito escolar dos Estados Unidos oferece livros pornográficos para crianças

Livros de conteúdos gráficos é disponibilizado em escolas públicas nos Estados Unidos.

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Abusos
Abusos (Foto: Direitos Reservados/Deposiphotos)

Após preocupações levantadas por uma mãe sobre livros contendo pornografia, com descrições gráficas de atos sexuais entre homens e meninos, o maior distrito escolar dos Estados Unidos disse que está reintegrando os livros para suas bibliotecas do ensino médio, porém agora revisados.

As Escolas Públicas do Condado de Fairfax, na Virgínia, anunciaram que os dois comitês que revisaram e avaliaram “Lawn Boy”, por Jonathan Evison, e “Gender Queer: A memoir”, de Maia Kobabe, recomendaram por unanimidade que eles permaneçam nas bibliotecas como material de leitura “diverso” para estudantes com identidades subrepresentadas.

“Estou feliz que o livro tenha sido reintegrado, onde espero que continue inspirando e confortando jovens leitores adultos que foram marginalizados economicamente, racialmente ou em virtude de sua identificação sexual, para que esses jovens possam encontrar seu lugar de direito dentro da grande cultura”, disse Kobabe.

Stacy Langton, a mãe de um estudante, que confrontou o conselho escolar sobre o conteúdo ser acessível a um público juvenil, disse que irá recorrer da decisão no sistema escolar.

Em uma reunião do conselho escolar em setembro, Langton,  que esclareceu que sua queixa não era destinada aos personagens LGBT do livro, leu em voz alta material sexualmente explícito e compartilhou imagens gráficas em destaque nos dois livros.

“Ambos os livros descrevem diferentes atos. Um livro descreve um garoto da quarta série fazendo sexo oral em um homem adulto. O outro livro tem ilustrações detalhadas de um homem fazendo sexo com um garoto… As ilustrações incluem fellatio, brinquedos sexuais, masturbação e nudez violenta”, acrescentou a mãe.

Segundo The Christian Post, o membro do conselho escolar sugeriu que está tudo bem adolescentes terem acesso aos livros porque eles só estão disponíveis para estudantes do ensino médio.

Porém, a maioria dos estudantes do ensino médio tem menos de 18 anos, que é a idade de consentimento na Virgínia, e as atividades sexuais descritas graficamente nos livros entre adultos e crianças são crimes.

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