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Diretor do Minas diz que demitiu Maurício para “protegê-lo”

Elói Lacerda afirmou não considerar o atleta “homofóbico”.

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Maurício Souza
Jogador de vôlei Maurício Souza. (Foto: Miriam Jeske/COB)

Para o diretor de vôlei masculino do Minas Tênis Clube, Elói Lacerda de Oliveira Neto, o jogador Maurício Souza foi protegido ao ser demitido do clube por ter manifestado sua opinião nas redes sociais.

Ele afirmou que a decisão foi tomada para evitar perseguições da imprensa e da comunidade LGBT contra o atleta, afirmando que não considera ele “homofóbico”, e que foi “obrigado” a rescindir o contrato.

“Fui eu que dispensei o Mauricio tá? Tá todo mundo vindo bater, mas as pessoas deixaram o Minas desamparado. Durante uma semana apanhando da imprensa, da comunidade LGBT. Fomos obrigados a dispensar o Mauricio, se não ele seria destruído. Pagamos o contrato integral até maio, não ficou desamparado. Fizemos porque não tivemos apoio”, declarou Elói.

Além disso, o diretor de vôlei afirmou que “comunidades radicais” deixaram o clube “literalmente rendido” ao ir até os patrocinadores.

“Temos que ser proativos. Essas comunidades radicais elas são ativas. Eles foram na presidência da Melitta na Alemanha, na Fiat na Itália, e nós ficamos literalmente rendidos. Havia milhares de manifestações contra Minas, contra Mauricio. Ele não foi mandado porque ele é homofóbico, ele não é homofóbico. A declaração dele é pessoal dele. Ele foi mandado embora para a proteção dele e para a proteção do Minas”, reiterou.

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