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Depois de tentar criminalizar religiosos, Fachin faz acordo com lideranças

TSE assinou acordo com lideranças religiosas para tentar blindar processo eleitoral.

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Edson Fachin - Nelson Jr.
Edson Fachin, presidente do TSE (Foto: Nelson Jr./STF)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob comando do ministro Edson Fachin, assinou, nesta terça-feira (7), um acordo com lideranças religiosas pela “exclusão da violência durante as pregações, sermões e homilias, ou ainda em declarações pública ou publicações que venham a fazer”.

Curiosamente, o pacto foi firmado justamente pelo ministro que tentou criminalizar a participação de lideranças religiosas na política, criando o “crime de abuso de poder religioso”.

Horas antes do evento, o pastor Silas Malafaia acusou o ministro de tentar “blindar o Tribunal” de críticas por causa do processo eleitoral, já que a população desconfia das urnas eletrônicas.

O TSE tenta reduzir a resistência ao sistema de voto para as próximas eleições, no momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF), livrou Lula de suas condenações, permitindo que ele dispute à Presidência.

No entanto, entidades evangélicas com maior representação que participaram da reunião não se comprometeram a apoiar a posição do tribunal em defesa das urnas eletrônicas.

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), foi convidado para a cerimônia, mas que não participou por razões pessoais.

Segundo o TSE, assinaram o documento 15 entidades ou representantes de grupos de religiões de matriz africana, budista, católicos, espíritas, evangélicos, israelitas e muçulmanos.

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