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Departamento de Educação de Biden envia carta para professores contra “transdiscriminação”

O Título IX que protege as mulheres e meninas agora abrange a comunidade LGBT.

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Presidente Joe Biden
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Foto: Andrew Harni/AP)

O governo Biden enviou uma carta às escolas de todo o país explicando que sofre a mudança de política, apenas uma semana depois que o Departamento de Educação dos EUA concluiu que as proteções do Título IX incluem alunos LGBT.

“Caro Educador”, foi o título da carta publicada na quarta-feira, em comemoração ao 49º aniversário da implementação do Título IX, que foi criado para que mulheres e meninas tenham oportunidades iguais na educação.

Quem escreveu o texto foi a Secretária Adjunta de Direitos Civis do Departamento de Educação, Suzanne Goldberg, informando os educadores sobre o recente edital público que anuncia que a proteção do Título IX se estende a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero.

Para argumentar, o departamento citou uma determinação da Suprema Corte de 2020 (Bostock v. Clayton County) que decidiu que é impossível discriminar uma pessoas em relação a sua orientação sexual ou identidade de gênero sem discriminar aquele indivíduo com base no sexo.

Nova compreensão da lei que protege mulheres

Como justificativa para a nova interpretação do Título IX, Goldberg também disse que “a vulnerabilidade particular dos alunos LGBTQI + e os desafios muitas vezes opressores que esses alunos enfrentam na educação em comparação com seus colegas”.

Assim, o Escritório de Direitos Civis do Departamento de Educação dos EUA, garantiu que o Título IX irá proteger os alunos em todos os aspectos da sua educação, protegendo-os contra qualquer violência baseada no sexo.

Igualmente, proibir uma menina transgênero de usar o banheiro feminino baseando-se em seu sexo biológico, será avaliado como discriminação sob a administração de Joe Biden e a nova interpretação do Título IX.

No entanto, grupos conservadores rapidamente criticaram a carta “Caro Educador” do Departamento de Educação, dizendo que a nova compreensão é um absurdo, já que o governo está discriminando as mulheres em detrimento de homens biológicos que são chamados de mulheres, segundo o The Christian Post.

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