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Dakota do Sul proíbe participação de trans no esporte feminino

Duas novas ordens executivas sobre a proteção das mulheres nos esportes femininos são emitidas por Kristi Noem.

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Terry Miller
Atleta trans Terry Miller, segundo da esquerda para direita (Foto: Pat Eaton-Robb/AP News)

Kristi Noem, governadora de Dakota do Sul, emitiu duas ordens executivas em favor da proteção da mulher no esporte feminino depois que enfrentou várias críticas por não ter assinado um projeto de lei que proíbe homens trans de participar de competições femininas.

O projeto de lei 1217 da Câmara, foi aprovado pela legislatura de Dakota do Sul, que tem em sua maioria republicanos, porém a governadora pediu  que a lei fosse revisada em algumas partes.

Inicialmente, ela expressou apoio à legislação, mas depois disse que ficou preocupada com a parte que vetava homens biológicos que se identificassem como trans a participarem de competições femininas nas universidades.

Como justificativa, Noem disse que a abordagem do projeto era irreal no contexto das universidades, e que a NCAA tomaria medidas contra o seu Estado por aprovar tal lei, e que não teria chances de enfrentar a NCAA.

Na segunda-feira(29), a imprensa ficou sabendo que a Câmara dos Representantes de Dakota do Sul rejeitou com uma votação opressiva de 67 a 2, o pedido de Kristen para revisar o projeto de lei HB 1217, e o eliminou.

Somente depois de ter tido as revisões do projeto de lei recusadas, ela imediatamente assinou duas ordens executivas para proteger o atletismo feminino e separou em duas partes: esportes até o Ensino Médio e depois no âmbito universitário.

A primeira ordem descreve que apenas mulheres com base em seu sexo biológico descrito na certidão de nascimento devem participar das competições atléticas de meninas ou muçheres de escola pública ou Distrito escolar.

Na segunda ordem executiva a proteção das mulheres nos esportes femininos se destinam a instituições de ensino superior ou que são controladas pelo Conselho de Regentes.

Noem, escreveu em seu Twitter que espera agendar uma sessão legislativa até o final de maio ou início de junho,e que junto com os legisladores trabalhará para que isso aconteça.

“Dado o fracasso da legislatura em aceitar minhas revisões propostas para o HB 1217, estou imediatamente assinando duas ordens executivas, uma para proteger a justiça no atletismo K-12 e outra para fazê-lo no atletismo universitário”, escreveu ela na segunda-feira no Twitter.

Segundo o The Christian Post, o futuro da Lei é incerto, pois o presidente Joe Biden já emitiu uma ordem executiva contra a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero.

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