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“Culto em igreja não pode, mas baile funk sim?”, questiona jornalista

Rodrigo Constantino lembrou que o Estado não pode fechar igrejas e proibir cultos.

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Rodrigo Constantino
Rodrigo Constantino (Foto: Reprodução/YouTube)

O jornalista Rodrigo Constantino, da Gazeta do Povo, questionou o fato de um culto na Igreja Mundial do Poder de Deus ter sido interrompido, enquanto bailes funks acontecem sem nenhuma fiscalização. Ele avalia que igrejas e escolas foram fechadas durante a pandemia, mas as aglomerações continuaram em festas clandestinas.

“Nessa pandemia, igrejas e escolas foram fechadas, mas as aglomerações continuaram em festas clandestinas, em ‘pancadões’ e bailes funks, além do metrô e dos ônibus, claro. Isso sem falar das manifestações esquerdistas”, escreveu em sua coluna na Gazeta (para assinantes).

Ele também fez uma comparação com os movimentos militantes de esquerda que saíram às ruas nos Estados Unidos em meio a crise da pandemia. Constantino lembra que chegaram a ter estudos afirmando que as aglomerações não causaram aumento de casos da covid.

“Quando os membros do Black Lives Matter tocaram o terror nas cidades americanas, chegamos a ver manchetes alegando que ‘estudos’ comprovavam que não ocorrera aumento nos casos da covid depois. É o vírus ideológico, que não ataca aglomerações socialistas”, criticou.

O jornalista afirma que “a preocupação com a saúde coletiva é legítima, e hospitais lotados pressionam as autoridades a fazer ‘algo’, sendo o lockdown a tentação mais óbvia, apesar da falta de respaldo científico para sua eficácia.”

De acordo com Constantino, o problema é agravado “quando o povo percebe duplo padrão”, se referindo ao fato de haver uma imposição de restrições e punições contra alguns grupos, supostamente por descumprir as restrições, enquanto outros têm plena liberdade.

“O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, foi ao jogo do Maracanã com seu filho, mas igrejas e escolas seguem fechadas?”, questionou.

“Completamos hoje um ano do primeiro caso oficial de Covid. Quando foi que o ‘achatar a curva’ para ganhar tempo e evitar o colapso do sistema de saúde virou o ‘fique em casa até aceitar o comunismo’?! Viver tem riscos. Viver em liberdade tem custos”, disse.

Rodrigo Constantino lembrou ainda que os cristãos querem praticar seu culto e reverenciar Deus e que isso tem uma importância maior do que “simplesmente ‘sobreviver'”.

“Para crentes, o direito de praticar seu culto e reverenciar seu Deus supera e muito a preocupação com simplesmente ‘sobreviver’. Afinal, a pergunta pertinente é qual vida queremos ter. Chega de lockdown! O pior lockdown que existe é o do espírito, como disse o ministro Ernesto Araújo”, enfatizou.

“Dê a Cesar o que é de Cesar, alertou Jesus Cristo. A separação entre Estado e religião foi saudável para o Ocidente. Mas isso precisa ser uma via de mão dupla. Quando o Estado, em nome da ‘ciência’ e do coletivismo, decide fechar igrejas e proibir cultos, isso é ultrapassar e muito suas prerrogativas”, escreveu.

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