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Cristãos são presos por vender Bíblias em áudio na China

Quatro chineses receberam condenação de 6 anos a 15 meses de prisão e multa por “comércio ilegal”.

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Cruz arrancada por Partido Comunista da China
Cruz arrancada por Partido Comunista da China (Foto: Reprodução/Bitter Winter)

Quatro cristãos chineses foram condenados por um tribunal em Shenzhen, na província de Guangdong, entre 15 meses a 6 anos de prisão por venderem Bíblias em áudio na China. Eles foram acusados de administrar “um negócio ilegal”.

Fu Hyunjuan foi condenado a seis anos de prisão e multa de 200.000 yuan por ser considerado o dono do estabelecimento. Deng Tianyong pegou três anos e multa de 50 mil yuan, Feng Qunhao que ficará encarcerado por 2 anos e meio e pagará 30 mil yuan e Han Li condenado a 15 meses e 10 mil yuan.

Os quatro chineses cristãos dirigiam uma empresa de comunicação que era conhecida pela produção e venda de Bíblias em áudio e nunca haviam tido problemas com a comercialização.

No entanto, em agosto de 2020 eles foram presos e tiveram seus computadores confiscados. Fu, Deng, Feng e Han foram ouvidos pelo Tribunal Distrital de Baoan em dezembro, porém só no mês passado que as famílias ficaram sabendo do veredito.

Perseguição religiosa na China

Cerca de 15 anos atrás as Bíblias em áudio se tornaram populares, principalmente para pessoas mais velhas e que vivem em áreas rurais.

Com a chegada da internet o conteúdo começou a ser transmitido online, mas com a perseguição do Partido Comunista Chinês religiões não permitidas começaram a ser censuradas.

Assim, desde 2018 as igrejas e os cristãos começaram a ser fortemente perseguidos na China com uma nova política buscando eliminar qualquer ameaça à cultura do Partido Comunista da China (PCCh) e seu controle sobre a sociedade.

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