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Cristãos são presos na Líbia por publicar testemunhos nas redes sociais

A pressão sobre os cristãos no país está aumentando a cada dia.

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Mulheres na Líbia
Mulheres na Líbia (Foto: Reprodução/Portas Abertas)

Dez cristãos foram presos na Líbia por compartilharem seus testemunhos de conversão ao cristianismo em vídeos. Nos últimos três semanas, três cristãos expatriados foram presos, além de outros sete antes deles, segundo informações da organização Portas Abertas.

A maioria dos detidos aparecia com o rosto borrado nos vídeos, que foram publicados no website da Agência de Segurança Internacional (ISA), afiliada ao ar-Radaa, unidade especial da polícia islâmica responsável por operações militares na Líbia.

As acusações contra os cristãos foram de apostasia e proselitismo, práticas consideradas não islâmicas e que a ISA busca rastrear. Entre os detidos, havia uma mulher e seis homens, sendo dois norte-americanos. No último final de semana, os dois cristãos americanos foram libertados e já retornaram para os Estados Unidos.

Os vídeos foram editados para retratar as conversões como ameaças à Líbia e como parte de uma conspiração para destruir a essência islâmica da sociedade e do Estado líbio, o que gerou campanhas com discursos anticristãos nas redes sociais.

A Líbia é um dos piores países do mundo para quem decide seguir o cristianismo como fé, ocupando a quinta posição na Lista Mundial da Perseguição 2023.

A pressão sobre os cristãos no país está aumentando a cada dia, com opressão islâmica passando impune pelo governo e a liberdade religiosa praticamente inexistente. Os seguidores de Jesus são frequentemente forçados a trabalhos intensos. Embora o número de cristãos ex-muçulmanos seja muito baixo, o interesse no cristianismo tem aumentado com o surgimento de programas de TV cristãos via satélite e sites cristãos em árabe. Apesar das dificuldades para o contato com o Evangelho, há relatos de pessoas que viveram experiências sobrenaturais.

A perseguição aos cristãos na Líbia é uma realidade preocupante, que precisa ser acompanhada de perto pela comunidade internacional. As violações à liberdade religiosa precisam ser denunciadas e combatidas, para que os cristãos e outras minorias religiosas possam viver em paz e segurança em todo o mundo.

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