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Cristãos pedem para prêmie do Reino Unido manter orçamento para ajuda

Executivos de 187 instituições assinaram carta destinada a Boris Johnson.

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Boris Johnson
Boris Johnson (Foto: Reprodução/YouTube)

Diversas organizações cristãs estão apelando para que Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido mantenha o orçamento de ajuda internacional para instituições humanitárias. O apelo partiu de mais de 200 instituições de caridade.

A intenção do governo era reduzir o orçamento de desenvolvimento internacional de 0,7% para 0,5% do PIB, o que tiraria bilhões da ajuda destinada aos países mais pobres. Johnson chegou a se recusar a se comprometer com o orçamento quando esteve no Parlamento.

O valor de 0,7% do PIB fazia parte de uma das promessas do Manifesto Conservador. As entidades lembram que houve um adicional de £ 16,5 bilhões para defesa. A proposta de redução se deu devido a crise causada pelo coronavírus.

Executivos-chefes de 187 instituições , entre elas o Exército de Salvação, Tearfund, Christian Aid e CAFOD assinaram a carta enviada ao primeiro-ministro. Eles chamaram a atenção ao fato de 115 milhões de pessoas correrem o risco de serem “empurradas de volta para a pobreza extrema” após meses de pandemia.

De acordo com o Christian Today, a carta argumenta que a pandemia clama por “uma resposta internacional e colaborativa” e que reduzir o orçamento de desenvolvimento da Grã-Bretanha coloca em risco sua reputação mundial.

“Agora não é hora de renegar nossa promessa de gastar 0,7% de nossa renda nacional bruta em ajuda e desenvolvimento”, escrevem eles.

“Afastar-se de nossos compromissos internacionais não é a solução e corre o risco de prejudicar a posição do Reino Unido globalmente, pois definimos nosso papel no mundo pós-Brexit.”

O Reino Unido planeja sediar uma cúpula do G7 e a cúpula da mudança climática no próximo ano, o que motivou os chefes de caridade a enfatizarem que agora é a hora de “aumentar, não diminuir, o engajamento do governo britânico em seus esforços para tornar o mundo mais saudável, mais segura e próspera “.

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