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Cristãos escoceses temem a criminalização da crítica trans

Lei estabelece o “crime de ódio” e poderá punir opiniões contra transgenerismo.

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Hannah Mouncey é atleta trans da seleção australiana feminina de handebol. Será que é preciso dizer quem é ela na foto
Hannah Mouncey é atleta trans da seleção australiana feminina de handebol (Foto: Reprodução/Twitter)

Líderes cristãos da Escócia emitiram um apelo conjunto ao governo para abandonar as mudanças na lei que poderiam criminalizar potencialmente qualquer crítica à famigerada ideologia de gênero. A proposta de lei cria o crime de ódio.

Os líderes cristãos pedem para o governo não aprovar a Parte 2 da lei, onde fala sobre Crime de Ódio e Ordem Pública, que torna ofensa passível de punição “incitar o ódio”. Assinam a carta conjunta líderes da Igreja Católica, Igreja Livre da Escócia e da Aliança Evangélica da Escócia.

Eles querem que a seção que fala sobre crime de ódio seja retirada do projeto de lei “para permitir uma consideração e discussão mais detalhadas e para garantir a liberdade de expressão, que consagra o debate livre e aberto, o escrutínio que eles exigem.”

A carta foi enviada ao Secretário de Gabinete para Justiça, Humza Yousaf, onde pedem maiores proteções a liberdade religiosa e de expressão.

“Acreditamos que as pessoas devem ser completamente livres para discordar de nossa fé de qualquer maneira, inclusive zombando e ridicularizando-nos”, disseram eles.

“Estamos convencidos de que nossa fé é verdadeira e tem uma base de evidências suficiente para resistir a qualquer crítica, portanto, acolhemos o debate aberto”, continuou.

O temor é de que qualquer pessoa que discorde ou critique a chamada “identidade transgênero” sejam punidos por violar a lei, tendo de lidar com consequências por não concordarem com a ideia de que alguém possa nascer em um corpo errado.

Eles também argumentam que as opiniões diversas sobre questões de sexualidade devem ser consideradas como parte do debate público em andamento sobre transgenerismo.

“A identidade transgênero tem sido objeto de ampla e emocional discussão pública”, dizem eles, acrescentando que deve haver “debate aberto e honesto” em torno do assunto. “Essa discussão livre e crítica de pontos de vista são vitais enquanto a sociedade luta com essas ideias”, argumentam.

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