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Cristãos de Jerusalém condenam ataque à igreja

Igrejas foram incendiadas e pichadas por grupos radicais na Terra Santa.

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Vista de Jerusalém
Vista de Jerusalém (Foto: Anton Mislawsky/Unsplash)

Líderes cristãos em Israel estão pedindo para que o governo ponha fim aos ataques  contra igrejas em Jerusalém, depois que uma igreja ortodoxa romena, no bairro de Musrara, foi vítima de um incêndio criminoso no dia 2 de fevereiro.

Essa já é a segunda vez que uma igreja cristã é atacada, depois que um incêndio criminoso incendiou uma igreja no Jardim do Getsêmani e as portas da Abadia da Dormição foi pichada com frases anticristãs. A comunidade beneditina em Jerusalém foi atacada em maio do ano.

A pichação dizia “mate os pagãos” e “morte aos cristãos incrédulos, inimigos de Israel”. Sua Beatitude Teófilo III, atual Patriarca Ortodoxo de Jerusalém, disse que o último ataque foi um sinal de “ódio à religião cristã” por grupos radicais.

Ele condenou o “fracasso das autoridades oficiais” da cidade em conter os ataques. “A tolerância deles em relação a tais atos terroristas certamente levará a um aumento do conflito na Cidade Santa”, disse ele.

O líder religioso afirmou que à comunidade internacional precisa intervir, abrindo um diálogo com o governo de israelense com o objetivo de interromper os ataques, que considera um ataque para tentar “mudar o caráter mosaico da cidade de Jerusalém pela força”.

Ramzi Khoury, presidente do Comitê Presidencial Superior para Assuntos da Igreja na Palestina, reforçou os apelos, afirmando que grupos radicais estavam “tentando arrastar a região para um conflito religioso” e agindo com “impunidade”.

Já Anita Delhaas, Chefe do Executivo da Comunidade Internacional do Santo Sepulcro, disse que tais incidentes “apenas reforçam a ideia para muitos cristãos de que a Terra Santa é um lugar cada vez mais intolerante para eles viverem e incentiva muitos a deixarem definitivamente a região em busca de sociedades mais tolerantes.”

“A comunidade cristã internacional deve se unir para apresentar uma voz unificada na condenação de tais ações.” Ms Delhaas acrescentou que tais incidentes “, disse ela segundo o Christian Today.

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