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Cristão no Paquistão é envenenado e morto por denunciar o assédio da irmã

Cristãos paquistaneses se juntam para protestar a morte de Masih.

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Cristãos paquistaneses perseguidos
Cristãos paquistaneses perseguidos (Foto: Reprodução/Facebook)

Em 23 de maio, Arif Masih, um cristão de 32 anos, foi espancado, sequestrado, envenenado e abandonado na rua da aldeia de Tariqabad, na província de Punjab, no Paquistão, por um grupo de muçulmanos radicais após defender a sua irmã de assédio.

No dia 20 de maio, sua irmã foi arrastada por dois jovens, que a deixaram nua na rua depois de segui-la na rua e invadir a sua casa. Masih lutou com eles e apresentou uma queixa contra Muhammad Tariq e Muhammad Majid, de acordo com a Union Catholic Asian News.

Dois homens da comunidade de Gujjar invadiram a casa do jovem e o levaram à força em uma motocicleta, contou o irmão da vítima, Rizwan Masih. Duas horas depois ele foi jogado na rua, levado ao hospital, mas não sobreviveu aos ferimentos.

Os dois homens não foram presos. No início da semana, mais de 300 cristãos paquistaneses de luto protestaram pela morte de Masih, exibindo publicamente o seu corpo na rua, relatou o UCA News.

Minorias são discriminadas no Paquistão

Akmal Bhatti, presidente da Aliança de Minorias do Paquistão, disse que o acusado é influente, e antes mesmo de ser preso já conseguiu fiança. A organização fornece assistência jurídica à Família do falecido Masih.

“Arif Masih foi assassinado por exigir justiça. O panchayat [assembléia da aldeia local] repreendeu a família cristã por abrir o caso e ameaçou-os com um boicote social por persegui-lo”, contou Bhatti.

Em fevereiro a Comissão de Direitos Humanos do Paquistão, informou que os cidadãos que têm mais recursos financeiros e capital social são favorecidos pelo sistema de justiça criminal do país, que discrimina as minorias religiosas, raciais e étnicas.

“O governo … deve tomar medidas imediatas contra os culpados e proteger os direitos das minorias, considerando-os cidadãos plenos”, disse Gill, um ativista de direitos humanos, presidente do partido Aqliyat-e-tahafuz, informou o The Christian Post.

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