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Coreia do Norte pode experimentar outra grande fome

País ainda esconde casos de covid-19, mas fontes afirmam que o cidadão está enfrentando crise em todas as áreas, o que pode levá-lo à morte.

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Mulher norte-coreana colhe grãos para se alimentar (Portas Abertas).

O governo norte-coreano ainda não confirmou nenhum surto de coronavírus em seu território. No entanto, nenhum estrangeiro é permitido no país e nem todos os cidadãos norte-coreanos podem sair de lá.

Os observadores da Coreia do Norte temem que a situação atual leve a outra “Marcha Árdua”, como o povo norte-coreano chama a grande fome dos anos 90, na qual morreram entre 2 e 3 milhões de pessoas.

“Em meio às restrições de fronteira na Coreia do Norte, a escassez de alimentos quadruplicou os preços de mercado”, diz o fugitivo norte-coreano Timothy*, que agora trabalha para a Portas Abertas.

“De acordo com um relatório recente do DailyNK, muitas lojas estão fechadas ou não podem vender mercadorias porque simplesmente não têm nada para vender. Por exemplo, é difícil encontrar açúcar nas lojas ou mercados, e uma lata com 100g de pimenta chinesa – essencial na alimentação no país – subiu de 4.000, para 8.000 won coreanos”.

Fontes do Portas Abertas também relatam que os preços de mercado são instáveis ​​e geralmente disparam. Mesmo com a abertura dos mercados, a maioria das pessoas não tem dinheiro para comprar nada. Também há relatos que muitos cidadãos já morreram devido à desnutrição e fome.

“Os norte-coreanos dependem de coisas que podem encontrar na floresta ou nas montanhas”, diz um porta-voz* da Portas Abertas. “E muitos produtos são contrabandeados da China e da Coreia do Sul antes de chegarem ao mercado negro. A economia oficial já estava em coma, mas agora a economia paralela também sofreu um grande golpe, colocando em risco a vida de milhões de crianças e adultos”.

No momento, os norte-coreanos não podem receber ajuda através das redes da Portas Abertas em países próximos. “Sempre dizemos que a oração é tão importante quanto a doação”, diz o porta-voz que está intimamente envolvido com a equipe da Portas Abertas na Coreia do Norte.

“Nossas equipes estão se preparando para distribuir alimentos secretamente, mas os norte-coreanos precisam poder vir até nós. Por isso, realmente pedimos as orações e o apoio financeiro de nossos doadores. Precisamos de ambos e não podemos ter um sem o outro”.

Leve esperança à Coreia do Norte

Desde 2002 o país ocupa a primeira posição na Lista Mundial da Perseguição, que classifica os países mais perigosos e que mais perseguem cristãos. A hostilidade e violência contra cristãos no país tem sido cada vez mais, levando-os à prisão e à morte.

Segundo o colaborador da Portas Abertas, que trabalha junto a cristãos norte-coreanos, qualquer pacote de alimentos e itens básicos de sobrevivência nas mãos de um cristão norte-coreano salvará uma família.

“Uma vez, estive em uma das fronteiras com a Coreia do Norte. Eu podia ver uma vila e sabia que havia cristãos secretos por lá. Eu me senti tão desanimado que tudo o que podíamos fazer era dar-lhes comida e, às vezes, alguns materiais cristãos. Mas então me lembrei de uma mensagem que recebemos de um deles. Essa pessoa escreveu: ‘Graças à sua ajuda, eu sei que Deus não nos esqueceu’. Foi assim que Deus me lembrou que não levamos apenas pacotes de arroz aos cristãos norte-coreanos. Levamos esperança.”

Para levar esperança aos cristãos norte-coreanos – ou outro país atendido pela Portas Abertas – você pode contribuir, orar e se engajar na causa. Acesse o site e saiba como participar.

Ao doar para qualquer projeto da Portas Abertas você se torna um parceiro e recebe de presente a assinatura da Revista Portas Abertas, com validade de um ano.

*Nomes alterados ou suprimidos por motivo de segurança

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