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Como a China atua para “provar” que Deus não existe

Teoria está sendo promovida por determinação de Xi Jinping.

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Cruz arrancada por Partido Comunista da China
Cruz arrancada por Partido Comunista da China (Foto: Reprodução/Bitter Winter)

Um livro chamado “Os Princípios do Ateísmo Científico”, de Li Shen, está sendo usado e promovido pelo regime comunista da China para promover princípios ateus marxistas.

De acordo com o Bitter Winter, a campanha segue instruções vindas diretamente do ditador Xi Jinping e do Comitê Central do Partido Comunista Chinês.

Li argumenta que Deus não criou criaturas vivas, mas criaturas vivas criaram Deus, mencionando “criaturas vivas” ao invés de falar em humanos porque acredita que os animais também podem acreditar em Deus.

Como exemplo, ele argumenta que os cães domésticos identificam Deus com seus donos, mas não explica como ele tem conhecimento da psicologia canina ou da “teologia” canina.

Ele usa como exemplo Friedrich Engels, co-fundador do socialismo científico ou marxismo, teria se aprofundado mais na “teologia”em que os cães supostamente acreditam.

De acordo com sua teoria falaciosa, os cães não se importam se os seus donos são bons cidadãos ou não, desde que eles sejam alimentados.

Assim, mesmo os maiores criminosos podem ser considerados deuses para seus cães bem alimentados.

Pode parecer que essa observação, mesmo vinda de um grande luminar como Engels, não prova muito se Deus existe ou não, mas essa não é a opinião de Li.

Na verdade, argumenta ele, os humanos mais primitivos funcionam muito como os cães de Engels.

Li afirma que enquanto os cães consideram os humanos como deuses, os humanos antigos afundaram ainda mais porque consideravam os cães e outros animais como deuses.

No entanto, estudiosos apontam que quando certas culturas fizeram imagens dos deuses semelhantes a animais, elas não estavam adorando os animais, nem as estátuas, mas os deuses ou forças dos quais os animais eram os símbolos.

A evolução humana interpretada através das leis do materialismo histórico marxista, continua Li, mostra que os humanos evoluíram do primeiro estágio, adorando animais, para outros quatro estágios subsequentes.

rimeiro, eles adoravam “demônios”, entidades que eles criaram combinando características animais e humanas. Em segundo lugar, eles adoravam humanos, às vezes heróis ou reis falecidos e às vezes personagens fictícios semelhantes a humanos, como as deusas e deuses gregos. Terceiro, eles tentaram imaginar entidades que eram puramente espirituais e os chamaram de deuses.

O estado mais avançado de crença religiosa, e aquele que se manifestou primeiramente na Ásia Oriental, ou assim acredita Li, é aquele em que um suposto fundamento místico invisível e não representável de tudo o que existe é adorado como deus.

O filósofo alemão pré-marxista Ludwig Feuerbach, diz Li, parou nessa resposta, que explica os fundadores das religiões, mas ainda não explica por que as massas acreditam nelas.

Na sua visão, Marx e Engels também responderam a esta última pergunta. Eles alegaram que as massas sofredoras e exploradas têm necessidades que não são satisfeitas pelos ricos, que não se importam, nem pelos burgueses liberais ou reformadores humanitários, que não entendem o cerne do problema.

Somente o marxismo explica as raízes dessas necessidades e oferece aos proletários a resposta revolucionária que resolve seus problemas. Quando esta resposta for dada, a necessidade de Deus desaparecerá.

No entanto, a China mostra o contrário. Milhões de crentes preferem ir para a cadeia em vez de entregar suas crenças. É por isso que a própria China é, apesar dos argumentos do professor Li, a melhor evidência de que Marx e Engels estavam errados.

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