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Colégio adota “neutralidade de gênero” na linguagem: “Querides alunes”

Escola pretende adotar linguagem para permitir a “inclusão”.

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Liceu Franco-Brasileiro
Liceu Franco-Brasileiro (Foto: Reprodução/Wikimap)s

Pais de alunos que estudam no colégio Liceu Franco-Brasileiro, de Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro, receberam uma circular da escola informando que estariam adotando uma “estratégias gramaticais de neutralização de gênero na instituição”.

A escola decidiu substituir as palavras “queridos alunos” por “querides alunes”, uma escrita inexistente no Português. O objetivo é adotar a chamada “neutralidade de gênero”, uma linguagem que supostamente enfrentaria o “machismo e o sexismo” no discurso quanto a inclusão do que chamam de “sistema binário de gênero”.

Essa mudança com termos tecnicamente errados da linguagem, de acordo com o texto, permitiria que “docentes e estudantes manifestem livremente sua identidade de gênero contribuindo para uma representação mais digna e igualitária dos diferentes gêneros”.

A circular enviada aos pais informa que o Comitê da Diversidade e da Inclusão realizará palestras sobre a questão, tema que foi repudiado pelos pais. Muitos estranharam essa suposta criação do “terceiro gênero”, que faz parte da ideologia de gênero.

A mãe de uma aluna do 6º ano, que preferiu não ser identificada, afirmou que está preocupada com a qualidade do ensino de língua portuguesa que sua filha receberá a partir da adoção desta linguagem. Ela afirmou que está cobrando um posicionamento da escola.

“Estamos cobrando um posicionamento da escola, todos foram pegos de surpresa. Eu sou contra o ensino da mudança da língua portuguesa. Isso eu sou absolutamente contra. Até porque tem palavras que quem define o gênero é artigo. O português é muito complexo e eu acho que não tem necessidade dessa mudança. É uma corrente que está ganhando força nos ambientes escolares, debates sobre a neutralização, vídeos circulam e defendem isso. Eu não sou a favor do ensino disso na sala de aula. A maioria dos pais não está aceitando isso. Eu não gostaria que a mudança de português fosse ensinada e cobrada dos alunos”, disse ela.

A direção do Liceu Franco-Brasileiro afirmou ser uma instituição “comprometida com a qualidade da educação e o respeito à diversidade e à inclusão”, reforçando que “o respeito à autonomia de professores e alunos no uso da neutralização de gênero gramatical na escola”.

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