mundo
China tenta impor mecanismo global para rastrear humanos na pandemia
Xi Jinping é acusado de tentar impor a “Marca da Besta”.
Xi Jinping, o líder comunista da China, convocou os países do mundo inteiro a aceitar um sistema de rastreamento global da covid-19, que utiliza códigos QR para agilizar viagens internacionais.
Ele fez a proposta durante uma reunião virtual com os líderes do G20, e observou que esse “mecanismo global” usa um código de barras eletrônico que ajuda a determinar o estado de saúde do viajante, de acordo com a agência de notícias governamental da China.
“A China propôs um mecanismo global de reconhecimento mútuo de certificados de saúde com base em resultados de testes de ácido nucléico na forma de códigos QR aceitos internacionalmente. Esperamos que mais países adiram a este mecanismo”, disse Xi.
“Precisamos harmonizar ainda mais as políticas e padrões e estabelecer ‘vias rápidas’ para facilitar o fluxo ordenado de pessoal”, acrescentou.
Os códigos de barras que podem ser lidos em dispositivos móveis usariam a cor verde para indicar alguém seguro para viajar, ou código laranja e vermelho indicando a necessidade de quarentena de até duas semanas. Xi não entrou em detalhe sobre o tipo de aplicativo ou sistema que seria usado.
Lógico que a China desperta muitas indagações e falta de credibilidade, rumores até que o coronavírus foi criado lá no intuito de abalar os mercados financeiros mundiais já foram ouvidos, além de ações controversas do Partido Comunista da China.
O diretor executivo da Human Rights Watch, Kenneth Roth, tuitou um alerta sobre a proposta da China, dizendo para que as autoridades tomem cuidado com o regime comunista. Ele diz que o foco inicial de saúde poderia ser usado como uma espécie de “Cavalo de Tróia”.
“Cuidado com a proposta do governo chinês de um sistema global de código QR. Um foco inicial na saúde poderia facilmente se tornar um Cavalo de Tróia para um monitoramento político mais amplo e exclusão, semelhante aos perigos associados ao sistema de crédito social da China”, disse.
Outras pessoas também levantaram especulações sobre a falta de privacidade de informações pessoais, inclusive a China teria acesso aos dados de todas as pessoas que fossem lidos o código.
Cristãos também argumentaram que essas medidas universais já estavam previstas no livro de Apocalipse, que faz parte da Bíblia, e pode ser o cumprimento da “Marca da Besta” dos finais dos tempos que foi profetizada há 2 mil anos em Apocalipse 13:16-17.
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