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China reprime intercâmbios religiosos com estrangeiros
Regime comunista tem sido implacável contra crença.
Visitantes estrangeiros com viagens relacionadas a religião para a China terão que reavaliar as condições, pois em 2021 uma nova lei sobre essas atividades entrará em vigor. Em 18 de novembro o Ministério da Justiça Chinês publicou em seu site e abriu para comentários até dia 17 de dezembro. Geralmente os comentários não alteram um projeto de lei.
O rascunho do projeto de lei foi traduzido para inglês pelo site Bitter Winter em primeira mão. Apesar do capítulo I, artigo 4 deste projeto dizer que a China respeita a liberdade e crença religiosa dos estrangeiros e os protege em território, os artigos em geral perpassam uma série de condições para tais atividades religiosas.
A China teme que os estrangeiros venham ao país para discutir religião, para que isso aconteça o projeto de lei prevê uma série de autorizações que terão que ser emitidas por vários departamentos, escritórios e administração submetendo o convidado estrangeiro que for convidado para dar uma palestra, uma reunião de adoração ou simplesmente discutir religião com colegas a uma série de aprovações do governo.
Os acadêmicos estrangeiros também são citados no projeto de lei, no qual os permite carregar apenas um material limitado sobre religião, só de uso pessoal, ser convidados apenas pelas organizações chinesas reconhecidas e explicar as autoridades quem são, cumprindo os princípios gerais de não fazer críticas ao PCCh ou a China e nem apoiar grupos de ativistas.
Massimo Introvigne, fundador e diretor administrativo do Centro de Estudos sobre Novas Religiões (CESNUR), além de outros trabalhos, e editor do Bitter Winter, escreve em sua reportagem que recebeu um convite de uma universidade da China Continental para participar de uma conferência em 2021 e caso não seja realizada online, ele respeitosamente recusará o convite.
Introvigne reconhece que pode ter problemas na China, e principalmente agora com essa nova lei que será aplicada em 2021, ele teme a viagem e diz que mesmo com vários colegas acadêmicos chineses ir à China seria muito imprudente. Ele também faz um comentário sobre a nova lei e diz:
“Isso explica por que não irei para a China. Trazer cópias extras de meus livros para compartilhar com colegas locais me tornaria um criminoso. Além disso, provavelmente seria considerado como tendo apoiado grupos “extremistas” e “separatistas”. Quem disse que as conferências online têm apenas desvantagens?”, afirmou Introvigne.
A China já é reconhecida pela grande perseguição religiosa dentro do seu território e tem acabado com diversas religiões, dificultando os cultos e até demolindo templos, além de transformar muitos deles em locais de cultura ao Partido Comunista.
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