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China proíbe Natal por ser uma “celebração ocidental”, diz documento

China incentiva cidadãos a denunciar pessoas que comemoram o Natal.

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Xi Jinping
Cartaz de Xi Jinping dentro de uma residência (Foto: Andy Wong/AP News)

Sob o pretexto da covid-19 ou implementação das diretrizes sobre “Sinicização” do Cristianismo, que proíbem celebrações “ocidentais”, limitações e proibições são impostas para a celebração do Natal em diversas partes da China, inclusive em locais de culto da Igreja Three-self controlada pelo governo.

Os documentos não são publicados na Internet, e as igrejas são solicitadas a os manter estritamente confidenciais. Algumas celebrações “estéticas” do Natal em igrejas controladas pelo governo são fotografadas e transmitidas para argumentar que não há proibições contra o Natal.

De acordo com um documento do Departamento de Educação do condado de Rong’an recebido de uma fonte confidencial do Bitter Winter, as escolas de ensino fundamental e creches são pedidas que se certifiquem de que alunos e professores não celebrem o Natal.

A fonte confidencial que vazou o documento confirmou que alunos e professores não estão apenas proibidos de celebrar o Natal na escola, mas também em casa. As pessoas são convidados a denunciar imediatamente àqueles que comemoram o Natal.

“O dia de ”Natal” ou ”Noite Santa”, que está chegando, está imbuído de cultura religiosa ocidental profunda. Algumas nações ocidentais dependem de sua tecnologia e cultura avançadas para espalhar seus valores e estilo de vida na China, atraindo nossos jovens”, diz parte do documento.

Segundo o documento, algumas empresas querem se aproveitar da celebração para negócios, por isso criam o sentimento e o impacto social desse “banquete” ocidental, e isso prejudica a cultura tradicional chinesa.

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