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China ordena que escolas listem alunos que são homossexuais

Ideias controladoras de Tao Shuguo estão sendo implementados em escolas e faculdades.

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Xi Jinping
Xi Jinping (Foto: Reprodução/YouTube)

Na China, todas as escolas e faculdades receberam ordens de denunciar aqueles que “não são heterossexuais”, listando também suas “condições psicológicas” e “posições políticas”.

A informação foi compartilhada em 26 de agosto, quando um estudante postou uma diretiva confidencial da Universidade de Xangai. O post foi removido, mas outros internautas já haviam espalhado o documento.

Algumas pessoas que trabalham na Universidade de Xangai confirmaram que o documento é genuíno. Apesar da tentativa de impedir a divulgação do documento, ele já havia sido compartilhado 12.000 vezes, inclusive através de mídias sociais internacionais, como o Twitter, no qual o Partido Comunista da China (PCCh) não tem controle.

O documento pede a todas as faculdades e escolas da Universidade de Xangai (que tem cerca de 55.000 alunos) para compilar e centralizar listas de todos os estudantes “não heterossexuais”.

De acordo com a Bitter Winter, para cada aluno, parece que o registro também deve listar posições ideológicas e condições psicológicas,  procurando especificamente transtornos mentais.

Internautas observaram semelhanças com as ideias expressas pelo professor e burocrata do PCCh, Tao Shuguo, no início deste ano em um artigo sob o título “Análise do status quo do grupo LGBT de estudantes universitários e exploração de suas contramedidas”.

No artigo de Tao Shuguo, é defendida a compilação de listas e bases de dados de estudantes LGBT e promoção de contramedidas para corrigir suas atitudes.

Estudantes relataram que esta não é a primeira pesquisa desse tipo na Universidade de Xangai, ressaltando que outras foram realizadas, porém com menos agitação.

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