igreja perseguida

China estabelece comitê para desenvolver Cristianismo comunista

Novo Comitê na China deve implementar política do PCCh sobre igrejas cristãs.

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Chineses (Foto: Reprodução/Qingdao Christianity Website)

As “organizações patrióticas” cristãs controladas pelo governo Chinês estabeleceram um novo “Comitê Especial para o Avanço da Sinicização do Cristianismo”, que pode ser o primeiro comitê da China dedicado a promover o desenvolvimento do cristianismo no contexto comunista chinês.

Nesse sentido, o site cristão de Qingdao declarou na manhã de 16 de março de 2023, que o Conselho Cristão da cidade de Qingdao realizou uma cerimônia para estabelecer um comitê especial para promover a sinicização do cristianismo.

De acordo com China Aid, mais de 30 pessoas, incluindo representantes do ministério pastoral, representantes de fiéis e especialistas acadêmicos de Qingdao, participaram da cerimônia. As autoridades enviaram funcionários para participar e falar na cerimônia de inauguração.

Além disso, segundo alguns participantes da cerimônia, o comitê deve aderir à direção do desenvolvimento das religiões no contexto chinês. Os grupos religiosos sancionados pelo governo devem então orientar ativamente as religiões para que se adaptem a uma sociedade socialista, também conhecida como sinicização.

Desse modo, o comitê especial se dedicou à sinicização devido à proposta do presidente Xi Jinping em 2015. Devido à sua declaração, as autoridades do Partido Comunista Chinês (PCCh) formularam um plano de cinco anos.

Assim, nos últimos dois anos Xi Jinping fez um pedido para “implementar total e fielmente a política do Partido sobre liberdade de crença religiosa” e “aderir à direção do desenvolvimento das religiões no contexto chinês e orientar ativamente as religiões para que se adaptem à sociedade socialista”.

Por fim, Xi também propôs medidas específicas para realizar a educação patriótica nos círculos religiosos e fortalecer a ideologia das pessoas religiosas. A ênfase está em “cultivar uma equipe de pessoas religiosas que sejam adeptas da visão marxista da religião”.

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