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China comunista acelera repressão contra igrejas domésticas

A perseguição aos cristãos aumentou sob o governo de Xi Jinping.

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Cultos domésticos interrompidos na China
Cultos domésticos interrompidos na China (Foto: Reprodução/China AID)

As igrejas domésticas independentes continuam sendo controladas e reprimidas pelo Partido Comunista da China (PCC), até a tolerância concedida para algumas igrejas está chegando ao fim com a ascensão do presidente Xi Jinping, segundo os observadores de direitos religiosos.

As igrejas domésticas devem se filiar à Igreja dos Três Autos, que é controlada pelo governo, caso contrário irão para cadeia, segundo os relatos da revista Bitter Winter.

As igrejas domésticas não são permitidas pelo governo chinês, elas são chamadas de xie jiao (ensinamentos heterodoxos), seus líderes então são processados sob o Artigo 300 do Código Penal Chinês, criado para reprimir os novos movimentos de fé.

Xi ordenou em 2017 que todas as religiões deveriam “sinicizar”, ou seja, se submeter à China, como prova de fidelidade ao partido. Desde 2012 quando Jinping assumiu o poder ele vem acabando com os direitos humanos, a liberdade religiosa e a liberdade de expressão.

Bíblias são proibidas na China

Dessa forma, os cristãos vêm enfrentando atualmente a pior perseguição em décadas, além de prisões, torturas, vigilância do governo, demolições de templos, agressões, remoção de materiais religiosos, proibição da Bíblia, inclusive no App Store da China e mais.

O International Christian Concern, que vigia a perseguição, relatou que Wu Wuqing, um pregador da igreja doméstica fortemente perseguida em Chengdu, Early Rain Covenant Church (ERCC), foi preso depois de realizar o funeral de um membro.

Wu foi preso por volta das 15h pelos policiais da Delegacia de Polícia de Damian, acusado de “perturbar a ordem pública”, horas depois do funeral, e só foi solto tarde da noite, segundo o ERCC, que confirmou que as autoridades estão parando as atividades da igreja.

Diversos outros relatos de cristãos presos e torturados foram feitos por vários órgãos de vigilância à perseguição religiosa na China, segundo o Faithwire.

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