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estudos bíblicos

Chega de religião

O povo de Israel vivia assim, fazendo sacrifícios, cumprindo leis, mas numa sociedade totalmente corrupta.

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O primeiro capítulo do livro do profeta Isaías se resume na seguinte frase “Chega de Religião!”. Deus está chamando a atenção das pessoas para que voltem para Ele. “Ouçam, ó céus! Escute, ó terra! Pois o Senhor falou: Criei filhos e os fiz crescer, mas eles se revoltaram contra mim.” (Is 1.2)

Embora essa mensagem tenha sido dada ao povo de Israel, ela ainda serve para nós, que fazemos parte do povo de Deus. A nação de Judá estava sendo criticada pelo seu comportamento: decadência em todos os níveis, corrupção moral e religiosa. Era um tempo de paz e prosperidade, mas as pessoas estavam abandonando Deus. É como se Deus dissesse através de Isaías: Olhem para vocês mesmos! O que pensam que estão fazendo?

E nós? Como estamos nos apresentando como Igreja nessa geração? Pelas estatísticas, no Brasil, uma igreja é aberta por hora. Seria uma boa notícia, mas que tipo de pregação há nessas igrejas? Estão pregando Jesus Cristo ou teologias estranhas? Que diferença estamos fazendo para o mundo?

Deus não quer nossos sacrifícios

“Para que me oferecem tantos sacrifícios? Pergunta o Senhor. Para mim, chega de holocaustos de carneiros e da gordura de novilhos gordos; não tenho nenhum prazer no sangue de novilhos, de cordeiros e de bodes! Quando lhes pediu que viessem à minha presença, quem lhes pediu que pusessem os pés em meus átrios? Parem de trazer ofertas inúteis! O incenso de vocês é repugnante para mim. Luas novas, sábados e reuniões! Não consigo suportar suas assembleias cheias de iniquidade.” (Is 1.11-13)

O que oferecemos a Deus em vão é inútil. Hoje em dia, o povo está negociando com Deus de outras maneiras, principalmente com seus “sacrifícios financeiros” em busca de um retorno material. Mas o que Deus quer é obediência, vida digna e justa, pessoas purificadas.

“Lavem-se! Limpem-se! Removam suas más obras para longe da minha vista! Parem de fazer o mal, aprendam a fazer o bem! Busquem a justiça, acabem com a opressão. Lutem pelos direitos do órfão, defendam a causa da viúva.” (Is 1.16-17)

Ou seja, o que conta é como agimos “fora da igreja” e não no momento em que estamos em reunião, cantando, orando e ouvindo a Palavra. Só fazer isso é religiosidade. O povo de Israel vivia assim, fazendo sacrifícios, cumprindo leis, mas numa sociedade totalmente corrupta. Obediência cerimonial não muda ninguém por dentro. Externamente, o povo de Israel parecia estar no caminho certo, mas seus corações estavam frios e vazios.

Como aparentamos ser enquanto cristãos? E o que acontece dentro dos nossos corações?

Jornalista e pesquisadora apaixonada pela Bíblia. Desenvolveu um trabalho de "Jornalismo Investigativo Bíblico", é autora dos livros Derrubando Mitos e Apocalipse Investigado. Seus temas envolvem missões transculturais, Igreja Perseguida, teorias científicas, escatologia e análises de textos bíblicos.

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