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Chefe militar de Israel sinaliza operações secretas contra o Irã

Aviv Kohavi declara que é o dever de Israel fornecer uma resposta militar ao programa nuclear do Irã.

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Militar da Marinha Israelense
Militar da Marinha de Israel (Foto: Ariel Schalit/AP)

Na terça-feira, o chefe militar de Israel disse que o país aumentará seus esforços para combater o Irã, insinuando futuras missões secretas para sabotar o programa nuclear da República Islâmica.

“Graças à inteligência relevante, a FDI e a comunidade de inteligência estão trabalhando contra o entrincheiramento iraniano em todo o Oriente Médio”, disse o tenente-general Aviv Kohavi em uma cerimônia do exército em Tel Aviv.

Ele acrescentou que as operações para destruir as capacidades iranianas continuarão, em várias arenas e a qualquer momento, e que os planos operacionais contra o programa nuclear iraniano continuarão a evoluir e melhorar. Afirmando ainda que é o dever de Israel fornecer uma resposta militar eficaz e oportuna aos desenvolvimentos do programa nuclear.

De acordo com a CBN News, Israel considera o Irã sua maior ameaça e acusa o país de desenvolver armas nucleares, algo negado pelo Irã, que assinou um acordo com potências mundiais em 2015 que colocou limites em seu programa nuclear em troca de alívio de sanções.

Benjamin Netanyahu, ex-primeiro-ministro israelense, se opôs ao acordo e afirmou que isso abriria caminho para o Irã construir um arsenal nuclear. O acordo desmoronou quando o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, o abandonou unilateralmente, o chamando de “pior acordo de todos os tempos”.

Em resposta, o Irã  violou abertamente os limites estabelecidos pelo acordo, argumentando que se Washington não cumprir suas obrigações, Teerã também não irá. As negociações para reavivar o acordo foram paralisadas desde junho, mas o Ministério das Relações Exteriores do Irã disse que as negociações podem ser retomadas até o início de novembro.

O Irã tem culpado Israel por incêndios suspeitos e explosões em suas instalações nucleares. No sábado, o Irã pediu à monitoria nuclear da ONU que condenasse Israel por supostamente realizar um ataque de sabotagem às instalações nucleares de Caraje em junho.

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