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devocional

Chamada à esperança

Deus chama-nos a andar em Esperança. O apóstolo Paulo escreve à comunidade cristã de Roma justamente nesse sentido: “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração” (12:12).

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Flor no meio d'água. (Saffu / Unsplash)

Roma era a sede do Império Romano. Paulo esteve preso ali e lá terá sido martirizado. Roma foi local de grandes perseguições à fé cristã, por isso o apóstolo Paulo está a escrever aos cristãos de Roma estimulando-os à Esperança.

Mas esta Esperança não deriva duma percepção, dum sentimento ou da análise de circunstâncias aparentemente favoráveis. Não se trata duma questão humana mas espiritual. É a Esperança cristã.

Vejamos algumas coisas que as Escrituras afirmam sobre a Esperança cristã.

 A Esperança é uma das maiores virtudes cristãs:

“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13:13). 

A Esperança produz em nós alegria:

“Alegrai-vos na esperança(Romanos 12:12). 

A Esperança não é um sentimento mas o final dum processo:

“Também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Romanos 5:3-5).

 A Esperança faz parte do carácter de Deus:

“Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo” (Romanos 15:13).

 A vontade de Deus é que sejamos homens e mulheres de Esperança:

“Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo” (Romanos 15:13).

A Esperança vem do Espírito Santo.

 A nossa esperança da vida eterna está na fé no Cristo ressuscitado:

“Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória(Colossenses 1:27);

Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho” (Colossenses 1:5);

“Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos” (Tito 1:2);

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a  sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos(1 Pedro 1:3).

Quem não tem Deus na vida não tem uma esperança sólida:

“Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo” (Efésios 2:12);

“Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos” (1 Timóteo 6:17).

Neste tempo de medo, insegurança e falta de esperança, com o aumento do desemprego, o receio do contágio da Covid-19 e a alteração do estilo de vida, a nossa Esperança está no Cristo ressuscitado.

Nasceu em Lisboa (1954), é casado, tem dois filhos e um neto. Doutorado em Psicologia, Especialista em Ética e em Ciência das Religiões, é director do Mestrado em Ciência das Religiões na Universidade Lusófona, em Lisboa, coordenador do Instituto de Cristianismo Contemporâneo e investigador.

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