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Casa Branca avalia como responder Israel em caso de invasão de Rafah
O presidente Biden tem repetidamente advertido o governo de Israel contra uma invasão militar.
A Casa Branca avalia como responder à medida que Israel considera avançar com uma possível invasão militar em Rafah, na Faixa de Gaza, desafiando Joe Biden que se posicionou contra a ação militar. Antigos e atuais funcionários dos EUA revelam discussões internas sobre como responder a essa situação.
O presidente Biden tem repetidamente advertido o governo de Israel contra uma invasão militar em Rafah, afirmando que é preciso proteger os cívis. No entanto, há crescente preocupação na administração e entre congressistas democratas de que esses apelos estejam sendo ignorados.
“Repetidamente, o presidente Biden apela ao governo Netanyahu para que tome certas medidas e, na maior parte, repetidamente, Netanyahu ignora o presidente dos Estados Unidos. E então acho que isso faz com que os Estados Unidos pareçam ineficazes”, disse o senador Chris Van Hollen em entrevista.
Van Hollen, membro da Comissão de Relações Exteriores do Senado, acrescentou: “O presidente tem emitido palavras e advertências cada vez mais fortes, mas acredito que para fazer cumprir eficazmente essas advertências a administração tem de usar estas outras ferramentas à sua disposição”.
As discussões na Casa Branca ocorrem num momento em que Israel se aproxima de uma possível incursão militar em Rafah, cidade localizada na região sul da Faixa de Gaza.
Funcionários da administração dos EUA revelaram que não viram um plano detalhado para a operação militar em Rafah, nem receberam propostas para a evacuação de civis palestinos. Eles expressaram ceticismo sobre a existência de um plano completo por parte de Israel, sugerindo que a ameaça de uma invasão pode ser uma estratégia para influenciar o Hamas durante as negociações de um cessar-fogo.
Altos funcionários do governo também aconselharam Israel a evitar uma grande operação militar em Rafah e sugeriram missões menores e direcionadas de contraterrorismo.
Essa tensão marca uma mudança notável no relacionamento entre os EUA e Israel desde o ataque terrorista do Hamas em outubro passado. Anteriormente, Biden e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu haviam compartilhado uma relação de proximidade.
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