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Cantora gospel agredida em Shopping diz que não quer mais reatar

Quesia está buscando ajudar outras mulheres na mesma situação.

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Quesia Freitas
Quesia Freitas (Foto: Reprodução/Facebook)

Uma cantora gospel chamada Quesia Freitas, que foi filmada recentemente em um shopping do Rio de Janeiro, sendo agredida pelo seu marido, Bruno Feital, deu entrada na separação litigiosa e não quer retomar a relação mesmo se ele mudar.

Ela afirmou em uma entrevista ao Universa, portal Uol, que o caso do marido é complicado: “Eu acho o caso dele bem complicado. Pode ter solução se ele quiser. Existe Deus e existem profissionais que podem alcançar esse êxito, mas eu não posso fazer mais nada por ele”, afirmou.

“E mesmo se ele mudar, eu não quero mais. Eu continuo acreditando que ter um marido ou uma esposa para formar uma família é o maior presente que Deus pode dar. Mas agora eu sei que é preciso avaliar. Não adianta manter uma situação dessas [de violência] e continuar casada só para dizer que tem uma família”, disse a cantora.

A cantora afirmou que tem encontrado apoio de pessoas de dentro e fora da igreja desde que o vídeo se tornou público. Ela também esclareceu que ao contrário das críticas o seu pastor sempre a aconselhou a sair do relacionamento abusivo e não ao contrário.

Robert, seu pastor, disse a ela que “priorize sua vida, saia desse relacionamento”. Ela está mantendo contato com mulheres que também foram vítimas de violência doméstica e agora está dando conselhos para quem está passando pela mesma situação.

“Que busque uma estabilidade financeira se não tiver, se proteja e o tão rápido quanto possível procure ajuda policial e da família. Muitas mulheres escondem a violência, como eu escondi. Tem que buscar ajuda, é um momento em que a mulher precisa confiar e pedir ajuda para alguém fora de casa”, alertou.

“Quando a gente está passando por isso, acha que consegue se virar, dar um jeito, mas não consegue. Não dá para medir a força de uma mulher com a de um homem. A gente pode ser agredida de novo, e de novo, até vir a óbito”, aconselhou Quesia.

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