política
Câmara de SP votará o Programa Escolhi Esperar nesta quinta
O Projeto de Lei visa a orientação e prevenção da gravidez e relação sexual precoces.
Nesta quinta-feira (17), o projeto de lei que cria o Programa Escolhi Esperar, deve ser votado pela Câmara Municipal de São Paulo.
O objetivo do projeto é conscientizar jovens e adolescentes sobre os prejuízos e riscos da gravidez precoce e das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
O líder do governo, Fabio Riva (PSDB), redigiu um texto afirmando que a Prefeitura é favorável ao programa.
O vereador Rinaldi Digilio (PSL), o autor do projeto, disse que a proposta é para acrescentar as inúmeras políticas públicas de prevenção primária à gravidez.
Os adolescentes continuarão tendo acesso aos métodos contraceptivos, porém com o projeto aprovado receberão orientação através de palestras ou individuais por profissionais de saúde, alertando sobre as consequências da gravidez e das relações sexuais precoces, disse Digilio.
O texto será votado em segundo turno, e caso seja aprovado, será levado para o prefeito sancionar.
Projeto é criticado pelas bancadas de esquerda
No ano passado a votação era apenas para criar uma semana de conscientização sobre o tema. Entretanto, Digilio apresentou um texto substitutivo com 18 assinaturas para que o PL se transforme em uma política pública permanente.
O novo texto também prevê que haja um acompanhamento de possíveis casos com adolescentes para avaliar e cuidar. Quem executaria o programa seria as secretarias de Educação e Saúde.
No entanto, a esquerda está se opondo ao projeto, pois começará um governo conservador na cidade sob a gestão de Ricardo Nunes (MDB).
Os cinco vereadores da oposição, bancadas do PT e do PSOL, criticam a proposta.
Para Juliana Cardoso (PT), o “Escolhi Esperar” parece inofensivo, mas tem ideias que culpam as adolescentes que engravidam. Sem contar que Nunes é católico.
Todavia, a prefeitura afirmou que o projeto é técnico e não tem nenhuma ilação político-ideológica, segundo as informações do Estadão.
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