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Boris Johnson defende “oração e apoio pastoral” para homossexuais
Premiê garante que as igrejas manterão a liberdade de expressão e atividade religiosas no Reino Unido.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse que as pessoas que se sentem atraídas por outras do mesmo sexo podem receber oração e apoio pastoral das igrejas.
A sua afirmação foi uma resposta a Aliança Evangélica (EA, sigla em inglês), depois que argumentou que os cristãos poderiam ser processados caso a lei em torno desse assunto fosse alterada.
Vários grupos junto com a EA, disseram apoiar a abolição da terapia de conversão, porém eles insistem que deve haver a liberdade para aqueles que querrem seguir os ensinamentos bíblicos tradicionais em relação a sexualidade.
O diretor da EA no Reino Unido, Peter Lynas escreveu uma carta à Boris o advertindo que uma proibição “colocaria em risco a liberdade individual de pessoas que são atraídas por pessoas do mesmo sexo” e “ameaçaria as práticas cotidianas de igrejas, líderes religiosos, e cristãos em todo o Reino Unido.”
Proibição total da terapia de conversão
Ano passado alguns ativistas LGBT pediram o banimento total de qualquer prática que mude ou suprima a identidade sexual ou gênero de alguém e isso incluiria o paio pastoral e a oração, ou seja, se uma lei assim for aprovada um pastor poderia ir preso por orar por homossexual que pedisse ajuda ou conselho.
Jayne Ozanne, fundou uma organização no seu nome, é uma evangélica gay e trabalha com organizações religiosas para eliminar a discriminação. Mês passado ele disse que quer a proibição total da terapia de conversão e que era uma questão urgente.
“As pessoas estão sendo traumatizadas, pessoas estão sendo feridas agora, muitas vezes em igrejas e outros ambientes religiosos e, de fato, em práticas médicas e de saúde mental. Temos que trazer legislação para parar esse trauma”, disse Ozanne.
Boris afirma que as igrejas não serão criminalizadas
Em uma carta para a EA, Boris Johnson deixou claro que qualquer nova legislação não irá se estender a oração e apoio pastoral e afirmou que vai assegurar as igrejas a liberdade de expressão e a liberdade de religião, segundo o Christian News:
“Como o governo deixou claro em 2018, quando assumimos nosso compromisso de encerrar a terapia de conversão, continuaremos a permitir que adultos recebam apoio pastoral adequado (incluindo oração), em igrejas e outros ambientes religiosos, na exploração de sua orientação sexual ou identidade de gênero”.
“Como você, não quero ver o clero e os membros da igreja criminalizados por atividades normais não coercitivas”, concluiu.
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