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Billy Graham registrou interesse da rainha da Inglaterra pela Bíblia Sagrada

Saudoso evangelista registrou cordialidade da rainha com seu ministério.

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Billy Graham e a rainha da Inglaterra (Foto: Reprodução/Associação Evangelística Billy Graham)

Billy Graham e rainha Elizabeth II desenvolveram amizade por longos anos, e os encontros de fé que tiveram foram registrados no livro do evangelista intitulado “Just As I Am” (Assim como eu sou).

A rainha, que morreu recentemente em 08 de setembro aos 96 anos, recebeu Graham e a esposa dele Ruth em Londres, onde a Associação Evangelística de Billy tem uma base forte e desenvolvida ministerialmente.

“Ninguém na Grã-Bretanha foi mais cordial conosco do que Sua Majestade a Rainha Elizabeth II”, escreveu Billy Graham em sua autobiografia.

“Quase todas as ocasiões em que estive com ela foram em um ambiente acolhedor e informal, como um almoço ou jantar, sozinho ou com alguns membros da família ou outros amigos íntimos,” continuou.

Billy Graham faleceu em 21 de fevereiro de 2018, mas antes registrou algumas histórias sobre a rainha em seu livro autobiográfico.

Graham disse que a monarca não pode apoiar abertamente as reuniões da Cruzada, mas isso por conta de sua posição.

“Mas ao nos receber e me fazer pregar em várias ocasiões para afamília real em Windsor e Sandringham, ela se esforçou para apoiar silenciosamente nossa missão”, revelou.

Além disso, Billy contou que ele e a esposa viram a rainha desempenhando atividades informais.

“Ao visitar a família real em Sandringham, em 1984, Ruth e eu passamos por uma mulher vestindo uma velha capa de chuva, botas de borracha e um cachecol; ela estava inclinada para preparar comida para os cachorros. A princípio pensamos que ela era uma das governantas, mas quando ela se endireitou, vimos que era a Rainha!” relembrou.

Graham disse também, que a rainha tinha muito interesse pela bíblia.

“Depois de pregar em Windsor em um domingo, eu estava sentado ao lado da rainha no almoço. Eu disse a ela que estava indeciso até o último minuto sobre minha escolha de sermão e quase preguei sobre a cura do homem aleijado em João 5”, escreveu.

“Eu gostaria que você pregasse! Essa é minha história favorita,” exclamou a rainha.

De acordo Billy Graham, a razão pela qual a Rainha Elizabeth II tinha interesse espiritual foi “a fé calorosa de sua mãe, Sua Majestade a Rainha Elizabeth, a Rainha Mãe.”

“A primeira vez que estivemos com ela foi na Clarence House, sua residência em Londres. Ela convidou Ruth e eu para um café e, quando chegamos, ela nos cumprimentou calorosamente e nos apresentou à princesa Margaret. Ficamos lá cerca de uma hora e, em cinco minutos, nos sentimos relaxados porque ambos foram muito gentis”, lembrou Graham.

“Lembro-me de como fiquei nervoso na primeira vez que preguei em Windsor, e depois fomos ao alojamento da rainha-mãe para uma pequena recepção. Eu estava conversando com ela e a princesa Margaret quando nos ofereceram bebidas. A rainha-mãe me viu hesitar um pouco e imediatamente disse: ‘Acho que vou tomar suco de tomate’. Eu disse que queria o mesmo. Acredito que ela percebeu que eu provavelmente não tomaria nenhuma bebida alcoólica e agiu instantaneamente para evitar qualquer desconforto de minha parte,” contou.

“Mas, mais do que tudo, a rainha-mãe sempre me impressionou com sua fé tranquila, mas firme”, escreveu.

“A última vez que preguei em Windsor, quando entrei, a vi sentada à minha direita, com outros membros da família real. Ela deliberadamente chamou minha atenção e gesticulou levemente para que eu soubesse que ela estava me apoiando e orando por mim,” relembrou.

Frank Graham, filho de Billy Graham relembrou fatos protagonizados pela rainha que o marcaram, especialmente no falecimento de seu pai:

“Quando meu pai, Billy Graham, faleceu há quatro anos, tive a honra de receber uma carta de condolências de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II. Apreciei a amizade entre a rainha e meu pai porque foi construída sobre um amor compartilhado por Jesus Cristo e a crença na Palavra de Deus,” disse.

“A rainha e meu pai estavam ambos comprometidos com Cristo, mas viviam a milhares de quilômetros um do outro. Parecia improvável que o menino da fazenda da Carolina do Norte conhecesse Sua Majestade, mas quando Deus os reuniu, uma amizade única foi formada”, falou Pr. Frank.

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