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Bebê vítima de bala perdida se recupera: “Foi um milagre”

Médicos deram 98% de chances de morte cerebral.

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Erick
Erick (Arquivos Pessoais)

Depois de ter sido atingido por um tiro de bala perdida na noite de 21 de agosto, a bordo de um Gol vermelho, o pequeno Erick, de um ano e nove meses, foi desenganado pelos médicos. No entanto, após ficar uma semana entre vida e a morte no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital São Vicente de Paulo e passar por duas cirurgias, o bebê se recuperou.

Três semanas após ser atingido pelo tiro na cabeça, o menino apresenta recuperação que surpreende até mesmo a equipe médica, que julgava improvável. Internado na pediatria do hospital, o pequeno Erick é visto como um milagre e vem sendo acompanhado pelos pais e avós.

“Antes de acontecer, ele já falava papai, mamãe, titio. Agora, só chama pelo mano. Nos reconhece, está reagindo bem. Foi um milagre. Os médicos nos davam 98% de chance de morte cerebral e ele está firme e forte”, conta o pai, o gesseiro Robson Boeira, 32 anos.

Boeira teve de deixar de trabalhar para conseguir passar as noites no hospital e durante o dia cuidar do filho mais velho que pergunta pelo caçula. “Tudo mudou, tínhamos uma vida normal. Não sei nem como explicar. Só Deus para nos dar força no dia a dia. Mas conforme o Erick vai reagindo, também vamos melhorando. Ter o teu filho são, correndo e acontecer uma tragédia dessas, é muito difícil”, conta o pai.

Segundo o relato do pai a Gaúcha ZH, Erick era uma criança normal, gostava de correr, brincar, pular e já sabia comer sozinho. Ele afirma que agora o pequeno está nascendo de novo e começando tudo do zero, depois de ficar uma semana na CTI.

“É um cenário novo para ele, não entende o que aconteceu. E para nós é uma experiência nova, nunca imaginamos passar por isso. Penso que deve ter um proposito porque atingiu muita gente que se mobilizou por ele”, reconhece o pai.

Mesmo sem previsão de alta hospitalar, o pequeno Erick está surpreendendo os médicos e a evolução do seu quadro tem causado perplexidade. Por enquanto o menino tem déficit de força no braço esquerdo, mas já consegue movimentar as pernas.

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