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Bebê mais prematuro do mundo nasceu 3 semanas antes do limite de aborto

O recorde de bebê mais prematuro a sobreviver, com 21 semanas e um dia.

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Bebê mais prematuro do mundo
Bebê mais prematuro do mundo (Foto: Reprodução/Guinness World Records)

O Livro Guinness dos Recordes confirmou que Curtis Means, o bebê que nasceu com 21 semanas e um dia, pesando menos de 500 gramas, é o bebê mais prematuro a sobreviver. A irmã gêmea de Curtis, C’Asya, faleceu no dia seguinte ao nascimento.

O hospital diz que permite que os pais segurem seus bebês pelo pouco tempo previsto que tenham juntos, porém, Curtis agarrou-se à vida. Apesar de ser subdesenvolvido, e ter que fazer uso do respirador durante os primeiros três meses de sua vida, após 275 dias no hospital, ele foi capaz de ser levado para casa.

“Ser capaz de finalmente levar Curtis para casa e surpreender meus filhos mais velhos com seu irmão mais novo é um momento que sempre lembrarei”, disse Michelle Butler, a mãe de Curtis.

De acordo com Christian Today, agora com 16 meses de vida, apesar de ainda precisar de oxigênio suplementar e um tubo de alimentação, Curtis está bem.

“Faço isso há quase 20 anos, mas nunca vi um bebê tão jovem ser tão forte quanto ele. Havia algo especial sobre Curtis”, disse o Dr. Brian Sims, neonatólogo da Universidade do Alabama em Birmingham que supervisionou o parto.

Curtis nasceu quase três semanas antes do limite do aborto no Reino Unido, assim como tem acontecido em diversas partes do mundo. Em outubro de 2020, outro bebê severamente prematuro nasceu na Escócia quase duas semanas abaixo do limite do aborto.

Sofia Viktoria Birina pesava apenas 500g, mas em fevereiro deste ano, ela estava saudável o suficiente para ser enviada para casa com seus pais.

Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association em outubro de 2019 acompanhou 2,56 milhões de bebês nascidos na Suécia entre 1973 e 1997, cerca de 6% dos quais nasceram prematuramente.

Eles descobriram que 55% dos bebês prematuros não tinham problemas graves de saúde crônica, física ou mental no início da vida adulta,  comparado com 63% para bebês nascidos no final da gravidez.

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