Bancada evangélica pressiona e altera “Estatuto da Juventude”

O trecho do texto que incomodava os parlamentares cristãos falava da igualdade de orientação sexual

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A Câmara aprovou nesta semana o texto do “Estatuto da Juventude” que define um conjunto de direitos para jovens entre 15 e 29 anos. Entre elas o direito a meia-entrada em eventos artísticos e de entretenimento além de outros assuntos. O texto era para ter sido votado em Brasília na terça-feira, mas a bancada evangélica pressionou para que o texto fosse alterado.

O trecho do texto que incomodava os parlamentares cristãos falava da igualdade de orientação sexual e da inclusão de temas ligados à sexualidade nos conteúdos curriculares das escolas de ensino médio.

Por esse motivo a aprovação só veio a acontecer na quarta-feira, 5, e para conseguir o conseguir o apoio da bancada evangélica, a deputada Manuela d’Ávila acrescentou no texto que a inclusão de temas relacionados à sexualidade nos conteúdos curriculares deve respeitar “a diversidade de valores e crenças”.

E a parte do texto que fala sobre a capacitação dos professores para tratar de questões sobre o enfrentamento à discriminação de gênero e de opção sexual, o texto tornou-se mais genérico, ao determinar “o enfrentamento de todas as formas de discriminação”.

Somente depois dessas alterações é que o projeto foi aprovado e agora segue para o Senado.

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