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Ativistas pró-vida e pró-aborto são incluídos em lista de ameaça doméstica

Grupos de apoio ideológicos foram considerados extremistas, nos Estados Unidos.

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Manifestação antiaborto
Manifestação antiaborto (Foto: Kim Chandler/AP Photo)

Semana passada o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos divulgou um relatório que incluu ativistas pró-vida e pró-aborto na categoria de extremistas violentos domésticos.

O relatório foi feito em 1º de março, pelo Diretor de Inteligência Nacional, que concluiu que os ativistas têm como motivações vários fatores ideológicos e que os recentes episódios políticos e sociais do país aumentaram o perigo neste ano de 2021.

O documento concluiu que os apoiadores das crenças pró-vida ou pró-aborto são extremistas violentos doméstico, listando-os nesta categoria, sendo o ato de defesa de posições políticas ou sociais constitucionalmente protegidas.

Esses grupos foram definidos como  “atores baseados nos Estados Unidos que conduzem ou ameaçam atividades que são perigosas para a vida humana em violação das leis criminais dos Estados Unidos ou de qualquer estado”.

E ainda quequalquer um que parece “ter a intenção de intimidar ou coagir uma população civil; e influenciar o governo por meio de destruição em massa, assassinato ou sequestro”, encaixa no grupo de extremistas de violência doméstica.

Mesmo os ativistas pró-vida que normalmente fazem suas manifestações pacificamente, cometeram violência contra praticantes de aborto, defensores e clínicas. Robert Dear, disparou com arma de fogo contra a Paternidade Planejada em Colorado Springs, Colorado, em 2015, matando três pessoas e ferindo muitas outras.

Em sua defesa, Dear disse à polícia que “chega de partes de bebês”, uma indicação dos vídeos secretos que mostram funcionários vendendo órgãos, tecidos e membros de bebês que foram abortados.

Manifestantes pró-vida também foram atacados por apoiadores do aborto. Em 2015 um coquetel Molotov foi jogado em um grupo pró-vida que estava reunido na frente de uma Paternidade Planejada no Texas.

Em 2009, Jim Pouillon foi assassinado enquanto segurava uma placa de um bebê abortado em frente a uma escola do Ensino Médio em manifestação antiaborto, em Michegan, além de outros atentados, de acordo com The Christian Post.

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