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Ativistas pressionam líderes da Igreja da Inglaterra a acolherem agenda gay

Bispos apoiadores da causa LGBT querem declaração pública da instituição.

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Ativistas gay
Ativistas gay (Foto: Rihaij/Pixabay)

A Igreja da Inglaterra está sob ameaça de líderes e apoiadores LGBT, e estão sendo pressionados a darem uma garantia urgente sobre o apoio ao “casamento” de pessoas mesmo sexo, ou sofrerão uma greve em massa de uma discussão aberta recentemente para discutir as questões sexuais.

O aviso foi escrito em uma carta conjunta e foi enviada a 34 bispos que são conhecidos por serem apoiadores da causa LGBTIQ+, alguns deles são o arcebispo de York, os bispos de Oxford, Manchester, Leeds, Dover e Liverpool.

O ex-presidente da Changung Attitude England, Jeremy Timm foi o emissário da carta, ela também foi assinada por vários clérigos e apoiadores LGBT, e se destacam o Rev. Colin Coward, fundador da Changing Attitude England, o Rev. Michel Sadgrove, Reitor Emérito Durhan e o cônego Jeremy Pemberton.

O conego Jeremy Perberton, já havia aberto um caso de discriminação contra a igreja da Inglaterra, mas fracassou em seu processo, ele alegava que a atitude da igreja em relação aos homossexuais violava as leis da igualdade.

Na carta eles ameaçam abandonar as discussões do projeto da igreja Viver em Amor e Fé (Living in Love and Faith, ‘LLF’), que foram marcadas para 2021, e pressionam os bispos a fazer uma declaração pública em apoio á igualdade LGBT na igreja.

“Precisamos saber se vocês são capazes de expressar apoio público pela igualdade total das pessoas LGBTIQ + no ministério e relacionamento na Igreja da Inglaterra”, escrevem eles.

De acordo com o Christian Today, eles pressionam para que a instituição permita que seus sacerdotes possam ter relacionamento com pessoas do mesmo sexo, assim como possam realizar cerimônias de “casamento” entre pessoas do mesmo sexo dentro da igreja.

“Isso inclui permitir que aqueles que vão para a seleção para o ministério e para leitores licenciados e clérigos se casem com parceiros do mesmo sexo e conduzam casamentos do mesmo sexo na igreja e abençoem casamentos e parcerias civis com os mesmos parâmetros aplicáveis aos casamentos de sexos opostos”, continuam.

“A menos que isso seja esclarecido antes do início de qualquer processo das próximas etapas, não poderemos estar envolvidos com ele ou apoiá-lo. Precisamos que você forneça essa clareza com urgência”, conclui a carta.

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