Siga-nos!

arqueologia bíblica

Arqueólogos descobrem mosteiro cristão nos Emirados Árabes anterior ao Islã

Segundo mosteiro é descoberto nos Emirados, podendo trazer nova perspectiva ao Cristianismo na região.

em

A Grande Mesquista nos Emirados Árabes Unidos
A Grande Mesquista nos Emirados Árabes Unidos (Foto: Kel Avelino/Unsplash)

A descoberta feita por arqueólogos de um antigo mosteiro cristão na Ilha Siniyah, Emirados Árabes Unidos, pode auxiliar na descoberta da história da fé cristã na região, antes do surgimento do Islã. Esse é o segundo mosteiro descoberto nos Emirados que pode ter até 1.400 anos de idade

Desta forma, na última quinta-feira, o local foi visitado pelo Ministro da Cultura e Juventude dos EAU, Noura bint Mohammed al-Kaabi, o Sheikh Majid bin Saud Al Mualla e o Presidente do Departamento de Turismo e Arqueologia de Umm al-Quwain, Sheikh Majid bin Saud Al Mualla.

De acordo com The Christian Post, o Ministério da Cultura dos Emirados Árabes Unidos está patrocinando a escavação em andamento. A amostra de datação por carbono do mosteiro data entre 534 e 656 d.C. O profeta islâmico Muhammad nasceu em 570 d.C. e acredita-se que tenha morrido em 632 d.C.

Nesse sentido, a planta do mosteiro sugere cristãos cultuavam em uma igreja de corredor único. Um segundo edifício próximo à estrutura contendo quatro cômodos pode ter abrigado um líder da igreja. Outras salas dentro do mosteiro possuem locais de batismo e um forno para assar pão de comunhão ou hóstias.

Além disso, outra seção do edifício, conhecida como nave, provavelmente abrigava um altar e um lugar para o vinho da comunhão.

Anteriormente, no início dos anos 90, os arqueólogos descobriram o primeiro mosteiro cristão nos EAU, na Ilha Sir Bani Yas. A estrutura data do mesmo período de tempo que o recém-descoberto mosteiro de Umm al-Quwain.

Sendo assim, Timothy Power, professor associado de arqueologia da Universidade dos Emirados Árabes Unidos, que ajudou a investigar o mosteiro de Umm al-Quwain, descreveu os EAU atuais como um “caldeirão de nações”.

“O fato de que algo semelhante estava acontecendo aqui há 1.000 anos é realmente notável e esta é uma história que merece ser contada”, disse.

Trending